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ABORDAGENS DIDÁTICAS

O que é Psicoterapia?

Angela Schnoor

 

A Astrologia como fonte diagnóstica

A sabedoria astrológica mostrou-se, ao longo do tempo em que trabalho no atendimento a pessoas, o melhor instrumento de diagnóstico em seu sentido de discernimento e de "ver através de".

Enquanto o médico tem diante de si, além da escuta e de sua sensibilidade, exames de seu paciente, o psicoterapeuta pode ter um mapa da psique de seu cliente a partir do conhecimento de seu Mapa Natal seguido de trânsitos, progressões, revoluções e todo o instrumental que a astrologia coloca ao alcance daqueles que estão dispostos a conhecê-la e valorizá-la.

Através destas técnicas, podemos "ler" de forma mais clara e objetiva as questões muitas vezes confusas que a pessoa nos traz, ver seus potenciais ainda não aproveitados ou em formação e mutação, reduzir projeções, nos situarmos no tempo do aparecimento dos sintomas, além de permitir perceber o momento social que pode estar na raiz de algumas questões individuais.

O processo de análise e a descoberta dos mecanismos inconscientes estão plenamente vinculados às funções de Mercúrio e Plutão e aos signos de Virgem e do Escorpião.

Sob o ponto de vista da linguagem astrológica, penso que a Terapia, em seu sentido mais amplo, está ligada ao simbolismo Sol-Lunar. O Sol, como representante da vida e da saúde, atua através de Mercúrio enquanto higiene; e a Lua aborda os aspectos emocionais e os cuidados protetores que a preservam.

A Astrologia nos ensina claramente que passamos por grandes ciclos de mutação, não apenas individuais, mas também sociais. Viemos de uma cultura que priorizou excessivamente a matéria e o intelecto e estamos à beira de mudar estes valores para aceitar melhor o sentimento e a intuição como percepções e aptidões de igual importância.

Os jovens hoje já se comunicam melhor por imagens que por palavras e, às vezes, torna-se difícil para as pessoas que os cercam perceber que não precisam das aptidões e recursos verbais para entender a vida.

De uns tempos pra cá, tenho visto alguns casos de pessoas que têm, na família, crianças rotuladas de autistas e tratadas como tal. Ao ver os mapas destas crianças "autistas", noto uma predominância do elemento Água e, com a ajuda da sabedoria astrológica, me sinto segura para duvidar destes diagnósticos pautados em conhecimentos viciados e preconcebidos.

Este é apenas um exemplo de como, através deste instrumento amplo e profundo, podemos chegar a uma compreensão maior de nós mesmos, ajudar os outros e limpar as lentes com que vemos a sociedade e suas mutações culturais.

Conheça outros textos de Angela Schnoor.

Discutindo em grupo a Terceira Idade

Em 10 de julho de 2004 vários profissionais bem conhecidos dos freqüentadores dos cursos e eventos da Escola Rio Constelar estiveram presentes como palestrantes no evento EcoArraial, promovido pela Casa de Francisco de Assis, tradicional ONG no bairro de Laranjeiras. Contudo, não se falou nem uma vez em Astrologia. O tema foi a Terceira Idade, enfocada sob diversos aspectos. Waldemar Falcão discutiu o papel do idoso como referência para a comunidade em culturas mais tradicionais, como a da Índia, em contraste com a desvalorização da velhice na imediatista sociedade de consumo do ocidente. A médica homeopata Roseane Debatin, em parceria com a dermatologista Angela Bilotta, deu resposta às dúvidas do público feminino sobre menopausa, reposição hormonal e cuidados com o envelhecimento, enquanto, em outra sala, Fernando Fernandes, utilizando um enfoque de RH, coordenava um debate só para homens sobre o choque da aposentadoria na vida do profissional maduro.

Homens de 45 a 80 anos discutem seus problemas (acima) enquanto Roseane (direita) explica a menopausa. No final, todos desenham (esquerda).

A última atividade, e mais divertida, foi conduzida por Angela Schnoor, que dividiu a platéia, onde predominavam os cabelos brancos, em grupos que tinham por incumbência idealizar um belo jardim e depois desenhá-lo. Em menos de quinze minutos sisudos senhores e respeitáveis senhoras estavam espalhados pelo chão, manipulando tintas e canetas para produzir obras coletivas. Angela utilizou o exercício - todo desenvolvido sob o enfoque da arteterapia - para discutir as projeções dos participantes em relação à terceira idade e como tornar mais positivas as expectativas em torno do envelhecimento.

Eis o resultado do trabalho de um dos grupos: sóis, anjos, árvores e flores, numa emergência de símbolos verdadeiramente universais.

(Fotos do EcoArraial: Adriana Amorim)

Atalhos de Constelar 76 - outubro/2004

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