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ASTROLOGIA EMPRESARIAL
O mapa da vocação

Carlos Hollanda


O mapa não indica uma única carreira possível, mas um conjunto de potencialidades e talentos. Respeitar a direção indicada pelo próprio mapa é um passo importante para o sucesso profissional.

No nível individual, o conhecimento de nossos talentos e potenciais inatos pode nos capacitar a conciliar a satisfação do estudo e desempenho de uma profissão com o mercado de trabalho vigente. Mais ainda, pode evitar desvios de percurso, como o artista de família pobre que faz arquitetura porque os pais ou seus amigos aconselham-no a não fazer artes plásticas, para o que "não encontraria mercado de trabalho". Este argumento, apesar de parecer lógico para a mentalidade de meados do século XX, não procede para os novos tempos.

Quando alguém desempenha aquilo que está de acordo com seus anseios, em geral está agindo em harmonia com sua estrutura essencial. Esta estrutura essencial é traçada simbolicamente no mapa astrológico. Dificilmente uma pessoa que faz o que está em harmonia consigo mesmo realiza um trabalho de baixa qualidade. Hoje, os profissionais precisam ser multifacetados, com uma consciência interdisciplinar e, porque não dizer, transdisciplinar, para atingirem todo seu potencial. Como hoje a orientação do mercado é voltada para o consumidor, e não mais para o produto, a busca de qualidade e de flexibilidade é enorme. Isso facilita o encaixe no mercado de profissionais que antes tinham apenas um limitadíssimo campo de atuação. Um exemplo pode esclarecer melhor: um artista plástico que se diversifica pode ser professor de artes, trabalhar em ateliês, museus, dar consultoria, ser webdesigner, dar identidade visual a publicações, dar aulas de marketing e até auxiliar em terapias usando arte. Também pode vir a usar seus talentos na indústria cinematográfica e televisiva, em manifestações culturais financiadas por governos ou organizações empresariais e ilustrar livros didáticos ou infantis.

Qualquer atividade profissional pode ser gratificante e bem sucedida, desde que compatível com a carta astrológica.

Um mapa não define uma única vocação, até porque o ser humano é mais capaz do que normalmente se pensa. Os signos, planetas, casas e aspectos formam, quando sintetizados, significados não tão óbvios quanto uma visão demasiado simplista gostaria de enxergar. Júpiter posicionado no Meio do Céu, um dos significadores de carreira, é indicativo primário de formações como a de advogado e filósofo. Entretanto, muitas são as pessoas que têm Júpiter no Meio do Céu e que fizeram sucesso com comércio exterior, outras com traduções, outras como funcionários de empresas de aviação (viagens longas) sem, contudo, terem feito faculdade de Direito ou Filosofia. Pelas descrições acima, o observador treinado em simbolismo astrológico entenderá que em nenhuma delas aqueles indivíduos deixaram de expressar profissionalmente a característica jupiteriana. Mais do que isso: eles mesclaram aquela característica com outras a eles inerentes.

Existem outros fatores a serem levados em conta no mapa astrológico individual. Cada um deles tende a ficar mais ativo em dada época da vida e mesmo assim são mesclados entre si. Um indivíduo pode ser canceriano (ter o Sol no signo de Câncer - signo da alimentação, da maternidade, das habitações) e ser um engenheiro de equipes de Fórmula 1, se as combinações de seu mapa apontarem para uma mescla entre Urano e Marte. Ele, porém, desempenhará suas funções de uma forma que lhe é peculiar: dando ênfase à segurança, incentivando o uso das tradições de sua cultura no ambiente de trabalho; pode até chegar ao ponto de promover jantares para a equipe junto com suas famílias. São hipóteses bastante plausíveis quando se conhece o simbolismo. De qualquer forma, não se sai do escopo que o mapa apresenta.

A vocação e o preconceito


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