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Um olhar brasileiro em Astrologia
 Edição 125 :: Novembro/2008 :: -

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UM BALANÇO DAS PREVISÕES PARA 2008

O que Plutão tem a nos dizer sobre o aquecimento global

Valeria Bustamante e Equipe de Constelar

Uma sombria e pessimista visão sobre a relação do homem com o meio ambiente: conheça o resumo da palestra de Valeria Bustamente no evento Presságios 2008, em dezembro de 2007. A gravação integral em áudio e a apresentação em Flash desta palestra já podem ser acessados gratuitamente. Basta criar um nome de usuário e uma senha.

Valeria BustamanteValeria Bustamante iniciou sua palestra com uma questão referente aos desdobramentos da crise ambiental em 2008: haveria possibilidade de reversão ou teríamos mais catástrofes pela frente?

Como estratégia de abordagem de questões climáticas com base na Astrologia, Valeria apresentou em seguida a técnica de Ptolomeu - pouco conhecida nos dias atuais - para fazer previsões para cada estação do ano. Esta técnica pode ser resumida em quatro passos:

  • Calcular as luas novas ou cheias imediatamente anteriores aos solstícios e aos equinócios do ano;
  • Definir os regentes dos mapas das lunações e avaliar a sua situação (qualidades primitivas: quente/frio, seco/úmido);
  • Definir os regentes dos signos onde se dá a conjunção dos luminares e avaliá-los;
  • A natureza dos planetas regentes definirá o clima da estação.

Para exemplificar, Valeria analisou as condições climáticas de quatro estações, com uso de diferentes lunações.

A partir daí, a palestra ganhou uma conotação mais filosófica, quando Valeria lança a pergunta: por que equinócios e solstícios têm tanta importância na Astrologia? A resposta é simples: porque o homem é parte dos ciclos naturais. Quem corrobora este ponto de vista é nada mais nada menos que Marx, o introdutor da Teoria Materialista da História:

Dizer que a vida psíquica e intelectual do homem está indissoluvelmente ligada à natureza não significa outra coisa senão que a natureza está indissoluvelmente ligada com ela mesma, pois o homem é uma parte da natureza.

(Karl Marx, citado por Michel Löwy)

Os solstícios dividem o ano em duas metades: seis meses onde a luz e o calor do sol crescem, seis meses em que decrescem. Esta noção cíclica de tempo está na própria origem da Astrologia e, quer tenhamos consciência, quer não, este ciclo nos contém. Ainda assim, tentamos nos afastar dos ciclos naturais, tentamos viver sempre no auge, sempre no máximo da luz, ignorando o descanso necessário para a terra e para nós.

Urso Polar

Com o aquecimento global, ursos polares vêem seu habitat derreter. Eles são um dos símbolos da ameaça que paira sobre o planeta e que Plutão em Capricórnio tende a intensificar.

É nosso distanciamento dos ciclos naturais e das necessidades da natureza que nos leva a explorar o meio ambiente de forma irracional. Por que só há pouco tempo notamos que o meio ambiente está mal? Porque já não é mais possível encobrir o dano causado pelo mau uso dos recursos naturais. E, atingida esta constatação, as próprias empresas poluidoras resolveram também lucrar com a crise. Assim, a expressão meio ambiente virou ao mesmo tempo mercadoria e meio de merchandising, uma moda, um truque de marketing.

A verdadeira crise ambiental nos é ocultada, num gesto de prestidigitação, onde nos deixamos seduzir por uma crise fashion, prêt-a-porter.

O que Plutão teria a nos dizer sobre isso?

No ingresso de Áries de 2008 Plutão já chega em Capricórnio, mas em abril fica retrógrado e voltará a Capricórnio apenas em 27 de novembro de 2008. É hora de lembrar o que ocorreu com outros ingressos de Plutão neste signo:

  • Ingresso de Plutão em Capricórnio em 1516: Ciclo do Pau Brasil (em média 8 mil toneladas por ano foram para a Europa, mais ou menos 2 milhões de árvores derrubadas no nosso primeiro século). Para nós, brasileiros, nada;
  • Ingresso de Plutão em Capricórnio em 1762: Ciclo do Ouro e Diamantes. Para nós, as Derramas de D. Maria I, a Louca;
  • Ingresso de Plutão em Capricórnio em 2008: para exportação, temos petróleo, etanol, soja transgênica, gado, eucalipto, água. Para nós, sobra a poluição que o primeiro mundo passou a terceirizar aqui. Caberá a nós a agricultura “suja”.

Nos últimos trânsitos de Plutão em signos de Ar, registraram-se descobertas significativas relacionadas ao meio ambiente:

1903 - Prêmio Nobel de química é dado a SVANTE AUGUST ARRHENIUS pelo estudo das conseqüências das emissões de carbono na atmosfera - primeiro estudo científico que alertava para o perigo do aquecimento global. Ou seja: o primeiro estudo dele sobre Efeito Estufa foi em 1896. Plutão entrara em Gêmeos em 1892.

1972 - Na Conferência de Estocolmo cientistas conhecidos como “O grupo de Roma” lançam aviso sobre os Limites do Desenvolvimento. Afirmavam que era hora de parar, e que daí em diante não haveria mais retorno. Plutão entrava em Libra.

Será que só quando Plutão entrar em Aquário, em 2025, compreenderemos sua mensagem? Ou será tarde demais?

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