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Um olhar brasileiro em Astrologia
 Edição 121 :: Julho/2008 :: -

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ENCUENTRO GENTE DE ASTROLOGÍA 2008

Trocando figurinhas com Los Hermanos

Equipe de Constelar

O Encuentro Gente de Astrologia afirma-se como espaço de conexão da Astrologia latino-americana e confirma a tendência iniciada em 2006: parte dos brasileiros e argentinos está enfim no mesmo barco... e apontando na mesma direção.

Apontando

Confraternização à beira do Riachuelo, no bairro da Boca:
Carlos Hollanda, Gabriel Schlietman, Dimitri Camiloto e Adolfo Gerez,
um dos diretores do CABA. O maior intercâmbio entre astrólogos de países do
Mercosul tende, no futuro, a ampliar o mercado de todos.

Realizado pela 12ª vez, o Encuentro Gente de Astrología (GeA) é hoje o evento anual do gênero com maior longevidade no continente. Organizado por Silvia Ceres e Adrián Argüelles, que também são os editores da revista eletrônica Gente de Astrología, o GeA sempre acontece no mês de junho, em Buenos Aires, atraindo os melhores astrólogos argentinos e contando com a participação de palestrantes de outros países da América Latina (e eventualmente da Espanha). O processo de seleção dos palestrantes é absolutamente transparente: todos os concorrentes - sem qualquer exceção - precisam enviar uma monografia e aguardar o pronunciamento do júri, que faz a seleção de quem entrará na grade de programação e quem levará o prêmio principal de qualidade técnica.

Adrian ArguellesEnquanto Adrián [esquerda] recepcionava os participantes, Silvia Ceres observava que, sendo a 12ª edição, o congresso teria um tom pisciano: um ciclo se fechava e os organizadores não sabiam, ainda, que formato adotarão daqui para a frente. O fato de Urano ter começado a retrogradar no dia do congresso foi sincrônico com uma série de pequenos imprevistos que se seguiram até domingo. Na última hora, por exemplo, três palestrantes ficaram impossibilitados de comparecer: Fernando Fernandes (Brasil), Gérman Pastorini (Uruguai) e o argentino Carlos Schliemann. 

No mais, o GeA foi tudo de bom, e algumas articulações ali iniciadas deverão trazer reflexos para outros eventos, com maior intercâmbio entre os países do Cone Sul.

A invasão brasileira no GeA

Quatro astrólogos brasileiros estiveram no GeA como palestrantes. Se bem que a coordenação do encontro tenha colocado tradutores à disposição de todos, alguns dos brasileiros preferiram arriscar o contato direto com a platéia, sem intermediários. Apesar de eventuais barreiras idiomáticas, prevaleceu o calor humano, com grande receptividade por parte do público local, seja nas palestras, seja nos contatos paralelos.

Jorge Mele, editor da revista Medium Coeli, Alejandro Luna editor do site Astrotranspersonal, e o astrólogo uruguaio Alejandro Barbot não perderam uma palestra dos astrólogos brasileiros. Mele quer abrir espaço em sua revista para traduzir artigos publicados originalmente em português, e chegou a brincar, afirmando que vai aprender a língua para poder vir aos congressos e entender o que é dito. Já Alejandro Luna estará no Brasil em setembro como palestrante da IV Jornada Gaúcha de Astrologia, que será promovida pela Unipaz-Sul. É dele o relato sobre as palestras, a seguir.

Almoço com astrólogos argentinos

Os companheiros de conversa na hora do almoço. Da esquerda para a direita: Manoel Ignácio Quiles, de Mendoza; Alejandro Luna, definido por Lúcia D. Torres e Carlos Hollanda como um sósia do cantor Lobão; Alejandro Barbot, de Montevidéu; Pablo Mauro, arquiteto argentino especializado em Astrologia Hindu; e Jorge Mele, editor da revista Medium Coeli.

Nos contatos paralelos ao GeA, houve momentos em que o portunhol e o espanholês não davam conta da comunicação. Uma grande ajuda vinha então do astrólogo Manoel Ignácio Quiles, que hoje vive em Mendoza, interior da Argentina, mas que morou muitos anos no Brasil, em Florianópolis e no Mato Grosso. Já Dimitri Camiloto teve o socorro e a participação, sob forma de boas intervenções, da também palestrante Sandra Lía Bonsaver, brasileira que vive há muitos anos na Argentina.  

A opinião de ALEJANDRO LUNA

DimitriNa primeira hora, Dimitri Camiloto [direita] expôs num compreensível "portunhol" as particularidades do Brasil e de seu povo analisando a carta da Independência. Os ouvintes - brasileiros, argentinos e uruguaios - puderam tomar contato com as energias constitutivas deste gigante da América. O diálogo entre as apresentações de Dimitri e de Adolfo Gerez, especialista argentino em Astrologia Mundana, permitiram ao público ter uma visão ampla e significativa da realidade latino-americana.

Em seguida foi a vez de Celisa Beranger encher quase totalmente o Salão "Presidente 1" com sua exposição sobre a Carta Diária. A palestra foi muito dinâmica e houve bastante feedback do público a partir das perguntas e respostas. Uma apresentação muito útil para aqueles que desconheciam a técnica proposta.

O trabalho da Lúcia Torres também foi acompanhado por muita gente. Sua maneira de interpretar os casos e a forma ordenada de conduzir a apresentação fizeram-na extremamente compreensível e ilustrativa, além das difíceis experiências vivenciais que Lúcia transmitia a partir dos casos estudados.

Platéia de Lúcia Torres

Uma atenta platéia acompanhou o trabalho da gaúcha Lúcia Torres, diretora da Unipaz-Sul.

Alejandro Lodi, um dos premiados neste congresso, expôs com conhecimento, postura didática e sensibilidade as implicações de Quirón em relação à resiliência. Mostrou como a posição de Quíron na carta astrológica indica a maneira em que uma pessoa pode reagir positivamente frente aos momentos mais duros e dramáticos que pode atravessar na vida. Uma exposição emocionante, que tornou, no meu entender, bem merecido o primeiro prêmio.

Carlos HollandaPara encerrar o evento, Carlos Hollanda [esquerda] deu uma aula magistral sobre toda a simbologia contida nos nodos lunares, passando também por suas implicações na astromedicina, exemplificadas através de casos pontuais.

O júri, desta vez decidiu premiar três diferentes trabalhos, dado que a diferença de pontuação entre elas era mínima. 8,16 - 8,17 - 8,18. A decisão foi aplaudida por todos os presentes. Os ganhadores foram Rafael Tereschuk, Juana Vaisman e Alejandro Lodi.

Outras palestras

Viviana Rodriguez, que em outros anos apresentou trabalhos de Astrologia Mundana, desta vez teve como tema As Deusas na Carta Natal, e reuniu um bom público para entender a técnica de leitura da carta a partir de uma tipologia baseada nas divindades femininas do panteão helênico: Atena, Ártemis, Hera, Demeter, Perséfone e outras manifestações arquetípicas, exemplificadas através de dois casos reais.

O uruguaio Alejandro Barbot apresentou um trabalho essencial: um levantamento estatístico sobre aspectos e configurações mais comuns em mapas de astrólogos. Para quem esperava uma profusão de aspectos fluentes de Urano, uma surpresa: um dos fatores que melhor define o trabalho de quem investiga efemérides é a ênfase em Saturno, especialmente quando este planeta está tensionado com Marte.

Outra palestra surpreendente veio da venezuelana Daisy Salom, que apresentou Técnicas para anunciar a queda de um governante. Um tema no mínimo inusitado para um astróloga que vem de um país cujo presidente vem fazendo de tudo para se perpetuar no poder.

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