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ASTROLOGIA MUNDIAL
Eclipse, alinhamento planetário
e as vacas do apagão

Fernando Fernandes


O racionamento de energia elétrica, com risco de apagão, faz parte do mesmo quadro de reação da natureza que também trouxe a febre aftosa para dizimar rebanhos na Europa e no Brasil. É hora de relembrar o significado do eclipse solar de 1999 e do grande agrupamento planetário em Touro de 2000.

De repente todos se deram conta da crise energética. As causas: um período anormal de seca nas cabeceiras dos rios da região Sudeste e a ausência de investimentos no setor nos últimos anos, o que deixou o país sem alternativas. A perspectiva da escuridão aterrorizou a opinião pública e foi a matéria de capa de todos os grandes jornais e das mais importantes revistas semanais. O Brasil passou o mês de maio discutindo racionamentos, cortes e apagões. Até os estoques de lampiões a querosene sumiram dos supermercados.

É claro que a falta de planejamento e de investimentos constituiu um fator de agravamento da crise, mas o que se passa no Brasil não é apenas um fenômeno local, já que a superdesenvolvida Califórnia, uma das mais ricas regiões do mundo, também enfrenta racionamentos e apagões.

Mas não é só o risco do apagão que apavora os brasileiros: a pecuária também vive um momento difícil, já prenunciado nas suspeitas de contaminação do gado pelo mal da vaca louca, no início de 2001. As acusações do Canadá eram falsas, mas os prejuízos foram bem reais. E mal o país de recuperava da perda temporária de mercados quando precisou enfrentar nova bomba, desta vez bem verdadeira. É a febre aftosa, que chega pelas fronteiras com Argentina e Uruguai e espalha-se pelo rebanho gaúcho. Novamente, contratos de venda para o exterior são suspensos e mais prejuízos atingem o produtor rural. E outra vez não se trata de problema exclusivamente local, pois todos têm acompanhado na TV as cenas dantescas de milhares de cabeças de gado abatidas e incineradas na Europa. As cenas lembram imagens de guerra, de campos de extermínio, com a diferença de que as vítimas, agora, têm quatro patas e nenhuma consciência do que lhes está acontecendo.

O campo em chamas: é o holocausto das vacas incineradas por toda a Europa Ocidental.

Se quisermos entender as causas astrológicas do fenômeno, não é preciso ir muito longe. A crise energética e da pecuária vem na esteira do "choque de realidade" trazido pelo raro agrupamento planetário de maio de 2000, quando os sete planetas clássicos (ou seja, aqueles visíveis a olho nu) reuniram-se em Touro, a maioria recebendo aspectos tensos de Urano e Netuno em Aquário. Esta configuração, por sua vez, já ativara uma anterior, a da Grande Quadratura do eclipse de agosto de 1999.

Em diversas edições dos primeiros meses de 2000 Constelar publicou artigos que analisavam o stellium em Touro e levantavam o que estava por vir. Vamos relembrar essas previsões e mostrar quais efetivamente se realizaram, e em que nível. Mas antes é preciso ir às raízes, fazendo um paralelismo entre o momento atual e as conquistas da era de Touro, encerrada há mais de quatro mil anos, e que viu o apogeu do Egito dos faraós e dos grandes impérios mesopotâmicos. O texto que se segue foi publicado em setembro de 2000 na série didática Constelar e-livros.

A era de Touro e o Egito dos faraós
As previsões que saíram em Constelar
A conexão entre a crise energética e a febre aftosa

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