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          DISCUTINDO O PAPEL DA ASTROLOGIA
           
          Sugestões para a 
            Astrologia Brasileira 
          
        
       
        
       
      
      
       
      Linhas de ação para 
        criar uma tradição astrológica tupiniquim 
         
        1 - Assim como a maioria das interpretações sobre planetas 
        e signos usadas na tradição astrológica ocidental 
        deriva de mitos gregos, romanos e europeus em geral, por que não 
        adaptar nossa mitologia e folclore nacional a estes arquétipos? 
        Além de Jaci e Guaraci, há as figuras de Tupã, do 
        Jurupari, do Boi-Tatá (arquétipo plutoniano?), da Yara, 
        do Sumé (Um avatar trans-saturnino?), sem contar as figuras do 
        folclore nacional e das etnias que ajudaram a formar o Brasil. 
         
        2 - Pesquisar a fundo as conotações astrológicas 
        e místicas das principais festas regionais do Brasil, assim como 
        algumas tradições locais, como Bumba-Meu-Boi, Folia dos 
        Reis e outros tantos. 
         
        3 - Lembrando que a Astrologia não se resume apenas a signos e 
        planetas, que tal pesquisar um pouco sobre estas estrelas fixas que a 
        gente tem somente aqui nestas bandas? Qual a significação 
        astrológica do Cruzeiro do Sul? Xô, "Esfera Grega". 
        Vamos incrementar nossa "Esfera Barbárica". 
         
        4 - Pesquisar mais as diferenças entre a Astrologia voltada para 
        o Hemisfério Norte e a do nosso continente, com base no fato concreto 
        da inversão da época das estações; 
         
        5 - Com base nas técnicas geodésicas e de Local Space, esboçar 
        um perfil astrogeográfico dos estados e regiões do Brasil, 
        da forma semelhante a que Ptolomeu fez no seu Tetrabiblos. 
         
        6 - Resgatar a história de nosso país vista pela ótica 
        astrológica. Que tal analisar os ciclos dos trans-saturninos, por 
        exemplo, na conturbada minoridade de D. Pedro II, ou verificar os trânsitos 
        da época da Guerra do Paraguai? Ou ainda a Era Getúlio Vargas? 
       
      
       
      
        
          
            | Se temos uma tradição tão 
              variada e personalidades históricas tão ricas em conotações 
              simbólicas, como Lampião e Maria Bonita (foto), precisamos 
              mesmo andar a reboque das referências culturais da Antiguidade 
              Clássica?  | 
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      7 - Da mesma forma que o anterior, criar um banco de dados 
        genuinamente nacional, contendo os dados natais originais ou retificados 
        das figuras que fazem parte de nosso universo: Pedro Álvares Cabral, 
        Tomé de Souza, Tiradentes, D. Pedro I e II, Marquesa dos Santos, 
        Maria Quitéria, Duque de Caxias, Antônio Conselheiro, Lampião 
        e outros, indo até as figuras de hoje em dia... 
         
        8 - Resgatar as obras literárias astrológicas nacionais, 
        há muito tempo fora de catálogo e ameaçadas de esquecimento, 
        como os livros editados no começo deste século, por exemplo. 
        E, quem sabe, (re)publicá-los em escala limitada via uma editora 
        virtual alternativa ou disponibilizar seu conteúdo via Internet, 
        através das listas de discussão.  
         
        9 - Convencer astrólogos brasileiros a divulgar suas pesquisas 
        caseiras... 
         
        10 - Publicar versões traduzidas de textos clássicos em 
        espanhol ou em inglês para nosso português (Tetrabiblos, as 
        obras dos árabes, aforismos conhecidos), acrescentando observações 
        e comentários "nacionais" adaptados para nossos dias. 
         
         
        11 - Sei o quanto é difícil fazer isto, em termos práticos, 
        mas seria interessante checar quais as lacunas que existem na literatura 
        astrológica nacional, em termos de manuais, textos introdutórios, 
        técnicas de previsão, pesquisas etc. E fazer um raio-x da 
        literatura astrológica existente, no sentido de direcionar nossos 
        melhores esforços no sentido de sanar os pontos deficitários 
        da bibliografia.  
         
        Neste sentido, estão de parabéns tanto os livros de Getulio 
        Bittencourt e de Barbara Abramo sobre astrologia política, a obra 
        do Carlos Hollanda sobre Progressões Secundárias, a do Adonis 
        Saliba sobre Horária, a da Nezilda Passos sobre Revoluções 
        Solares/Trânsitos, a compilação de técnicas 
        e estilos organizada por Valdenir Benedetti, além do livro recente 
        de Márcia Mattos e dos ensaios publicados pela equipe da Constelar. 
        Tudo isto, sem deixar de mencionar a série de livros feita pela 
        Anna Maria Ribeiro e as contribuições de muitos outros autores, 
        mencionados no já citado ensaio de Antonio Carlos Harres. 
         
        Minhas "sugestões editoriais" são uma compilação 
        de análises astrológicas de figuras nacionais, conhecidas 
        ou não, um livro de técnica de retificação 
        de horário de nascimento, um de astrologia eletiva, um manual básico 
        de interpretação - adaptado à realidade nacional 
        - e um outro versando apenas sobre direções simbólicas/arco 
        solar. 
      Conheça outros textos de Marcelo 
        Yamauchi. 
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