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ELEIÇÕES 2004

Os prognósticos de Constelar
e os prefeitos que as urnas revelaram

Equipe de Constelar

 

Rio de Janeiro: César nem precisou de segundo turno

No Rio, o vitorioso César e o último entre os candidatos dos grandes partidos, Bittar, confirmaram suas respectivas sinastrias com o mapa da cidade.

Jamais um prognóstico astrológico foi tão fácil. A tranqüila vitória de César Maia no primeiro turno confirmou amplamente o artigo de Fernando Fernandes na edição de setembro de Constelar:

O que torna Cesar Maia um candidato muito forte é sua combinação com o mapa da cidade. [...] no Rio alguns planetas da carta deste candidato são postos em evidência de forma tal que o torna, ao lado de Carlos Lacerda, Negrão de Lima e Leonel Brizola, um daqueles governantes cujo destino parece indissoluvelmente ligado ao da cidade que escolheram.

Para tirar a prova, basta observar a impressionante superposição das duas cartas [...] Com tantas ativações entre os dois mapas, não admira que Cesar Maia esteja a caminho da reeleição. Independentemente de suas qualidades ou fraquezas, é ele quem mais atiça as energias do mapa do Rio.

Por outro lado, o mesmo artigo alertou para a total falta de ressonância entre os mapas de Jorge Bittar e do Rio:

Como Bittar é o candidato que mais apóia sua campanha em questões éticas e ideológicas, os interaspectos pouco favoráveis de Júpiter, regente desses temas, parecem pesar de forma especialmente negativa. Além do mais, Bittar tem Marte em oposição a Netuno no Ascendente do Rio, um interaspecto que contribui para que a população não entenda direito suas melhores propostas. [...] Uma sugestão para Bittar seria mudar seu domicílio eleitoral para Niterói e concorrer pela cidade vizinha nas próximas eleições.

Pois bem: Bittar ficou em último lugar entre os cinco candidatos que realmente pretendiam a vitória, e à frente apenas dos chamados "partidos nanicos".

Porto Alegre: ganhou Fogaça, o mais resistente

Após alertar para o fato de que não se conhece um mapa seguro para Porto Alegre, o que impede a comparação da compatibilidade de cada candidato com a cidade, Constelar previu, na edição de setembro:

O taurino Raul Pont enfrenta, no momento, trânsitos de Netuno afetando vários pontos de seu mapa, o que lhe pode valer algum desgaste. Urano em trânsito em quadratura com Mercúrio alerta para o risco de declarações intempestivas.

Fogaça, por sua vez, é um capricorniano duro na queda (Sol-Marte em Capricórnio e Saturno-Plutão em Leão). Sente-se mais à vontade no jogo político do que seu adversário e gosta de uma boa batalha. [...] Uma impressão muito superficial do pleito gaúcho é que Pont faria melhor evitando o desgaste de um confronto direto com Fogaça.

Efetivamente, Fogaça, cujo mapa revela um "animal político" por definição, afirmou-se cada vez mais durante a refrega do segundo turno, enquanto a candidatura de Raul Pont se desgastava. O processo favoreceu plenamente o combativo Fogaça: ações judiciais dos dois lados e cabos eleitorais destruindo material de campanha dos adversários. O tempo esquentou, fazendo o estruturado (ênfase em Touro) Raul Pont parecer excessivamente passivo.

Curitiba: João Acuio acertou Beto Richa e previu um erro de previsão

Beto Richa, ou melhor, Beto Vênus.

João Acuio, após mostrar que Curitiba vivia uma eleição sob a égide do inesperado, fez uma ousada previsão: a de que Ângelo Vanhoni, candidato do PT, poderia nem sequer chegar ao segundo turno. Na verdade chegou. Todavia, Acuio também avisou:

A Lua progredida estará sobre o Urano da cidade, apontando que esta eleição estará sobre o signo do inesperado. Veja você que inglório: qualquer previsão pode falhar nesta eleição.

Contudo, Acuio foi preciso quanto a Beto Richa:

O que mais me chama a atenção nos arcos solares do Beto é o Sol se aproximando de Plutão na 10. Isso sugere ganho de poder. [...] Há outros fatores que favorecem o momento para o Beto Richa. Por exemplo, os arcos solares, Plutão trígono Júpiter, Vênus sextil Ascendente, Meio-Céu sextil Sol, e o trânsito Júpiter sextil Sol. [...] A minha aposta é: quem ganha essa eleição é o Beto Richa.

Beto Richa ganhou a eleição no segundo turno com razoável vantagem sobre Vanhoni. João Acuio afirmara que o candidato mais venusiano levaria a eleição. Não deu outra: Richa é, realmente, o mais venusiano.

Talvez o grande processo uraniano desta eleição tenha sido mesmo o fim da era Lerner no comando de Curitiba. Beto Richa, aliás, nem curitibano é. Será que daqui a quatro anos ainda teremos ligeirinhos e biarticulados parando em estações-tubo?

Atalhos de Constelar 77 - novembro/2004

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