ASTROLOGIA MUNDIAL E GRANDES CICLOS

Monsanto, o veneno multinacional

Fernando Fernandes

 

Aspartame: "Tá dominado. Tá tudo dominado."

Aspartame é o adoçante supostamente dietético produzido pela NutraSweet, uma empresa do grupo Monsanto. Médicos com bons conhecimentos de toxicologia (o que não é o caso de todos) e adeptos da linha ortomolecular defendem que essa substância, quando aquecida a temperatura superior a 30 graus, sofre uma reação química que libera no organismo o formaldeído, que é neurotóxico e simula sintomas da doença de Alzheimer e da esclerose múltipla. Entre tais sintomas estão a perda de memória, a fibromialgia (dor muscular com movimentos), enxaqueca e perda progressiva da mobilidade muscular. Além disso, o aspartame não é dietético, por uma simples razão: o uso deste adoçante provoca o aumento do desejo por carboidratos, levando o indivíduo a comer em excesso enquanto seus neurônios estão morrendo.

O aspartame é a combinação do ácido aspártico e da fenilalanina, dois aminoácidos que, por já estarem naturalmente presentes no cérebro em pequena quantidade, não são retidos pela barreira hematoencefálica, cuja função é proteger o cérebro da passagem de substâncias neurotóxicas e microorganismos. Assim, o aspartame tem "passe livre" no cérebro, transformando-se numa excitotoxina, ou seja, uma toxina excitante de efeitos mortais. Os resultados podem ser a diminuição do limiar de convulsão, aumento de ansiedade, insônia, agitação psicomotora e outros efeitos não menos perigosos.

Cientistas americanos independentes denunciam há algum tempo os riscos cada vez maiores do uso deste adoçante artificial, mas a contrapropaganda da indústria tem sido mais eficaz, até mesmo em função de generosas parcerias, como a que leva a Monsanto a financiar a Associação Americana de Diabetes e a Associação Americana de Dietética, além de congressos e conferências do Colégio Americano de Medicina.

O mapa da Monsanto

A Monsanto Chemical Works surgiu modestamente em 29 de novembro de 1901, em Chicago, Illinois. O pequeno alcance de seus vôos iniciais em nada permitia antever o conglomerado gigantesco de um século depois. Mas a carta solar do nascimento da empresa, com o Sol em Sagitário, signo da propagação para grandes distâncias, e um stellium de quatro planetas no ambicioso signo de Capricórnio, já nos dá algumas pistas da vocação para o crescimento. Mas é na oposição Urano-Plutão que vamos encontrar a chave que conecta este mapa com os grandes ciclos da História Econômica e Social.

Fundação da Monsanto - 29.11.1901, Chicago, EUA - 41n51, 87w39. Carta solar.

Em primeiro lugar, é preciso entender o sentido da oposição entre Urano em Sagitário e Plutão em Gêmeos. Trata-se do momento de máxima manifestação - em consonância com o sentido de "lua cheia" do aspecto de oposição - dos conteúdos do ciclo Urano-Plutão iniciado com a conjunção no trigésimo grau de Áries, em 1850. Foi a última conjunção Urano-Plutão em signos de Fogo - a última de uma longa série de quase 800 anos, iniciada em 1090.

Considerando que, ao longo dos dois mil anos da era cristã, o signo de Peixes corresponde ao Ascendente do mapa simbólico da Terra (a chamada era de Peixes, fruto da precessão dos equinócios), a seqüência de conjunções Urano-Plutão sempre em signos de Fogo (Áries e Leão) tem uma tradução muito clara, como colocamos no curso Eras e Ciclos Planetários 2, da Escola Astroletiva:

No período que mais nos interessa, aquele que vai de 1090 a 1965, estas conjunções estão nas casas 2 e 6 da era de Peixes, remetendo sempre a avanços na forma de produção da riqueza e da organização do trabalho. Historicamente, correspondem ao lento mas constante processo de transição do mundo feudal e agrário da Idade Média para o moderno capitalismo industrial. São as conjunções burguesas por excelência e sinalizam transformações violentas, os solavancos maiores que se traduzem mais adiante como etapas de rápido progresso no desenvolvimento das forças produtivas.

Em resumo: a história das conjunções Urano-Plutão se confunde com a própria história do capitalismo, desde a fase de acumulação primitiva de capital, mediante a retomada do comércio e da vida urbana na Idade Média, até a revolução industral do século XVIII. Não por acaso, a invenção e o registro da patente da primeira máquina a vapor acontecem exatamente sob uma conjunção Urano-Plutão - a de 1710.

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