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ASTROLOGIA MUNDIAL
Os muitos mapas
da Guerra do Afeganistão

Equipe de Constelar
Início | Parte 3

Começa a guerra do Afeganistão

O início dos bombardeios americanos ao Afeganistão aconteceu em 7 de outubro de 2001, por volta de 13h30 (hora de Brasília). O mapa calculado para Cabul mostra o Ascendente em 20º58' de Gêmeos. Saturno no final da 12 é o planeta mais angular, já em conjunção com o Ascendente e em oposição a Plutão. A Lua, em conjunção com Saturno e oposição a Plutão, completa a configuração e serve como fator disparador da guerra. Do ponto de vista do Afeganistão (casa 1), o conflito tem efeito restritivo (Saturno próximo do Ascendente), trazendo miséria, racionamento, limitação de movimentos e paralisia de atividades. É uma guerra impiedosa e com poucos prisioneiros: em vez de prisões, há execuções sumárias (Lua na 12 oposta a Plutão).

Inimigos declarados são simbolizados pela casa 7, seus regentes e ocupantes. No caso, Júpiter rege Sagitário na cúspide da 7 e está em Câncer, no final da casa 1. Os Estados Unidos, a quem esta casa 7 corresponde, têm efetivamente o Ascendente em Sagitário e Júpiter em Câncer! Os aspectos de Júpiter mostram a disposição dos Estados Unidos e seus aliados: quadratura com o Sol na casa 5 (da afirmação da identidade) e oposição a Marte na 8 (da morte e das cobranças). Para os americanos, a guerra é ao mesmo tempo um ato de vingança e uma tentativa de recuperação da auto-estima após o atentado ao World Trade Center. Observe-se que esta configuração reúne os regentes dos três signos de Fogo - Áries, Leão e Sagitário - indicando, literalmente, o poder de fogo dos ocidentais.

Plutão junto ao Descendente também contribui para expressar uma outra faceta da coalizão que atacou o regime talibã do Afeganistão. É uma força destrutiva destinada a eliminar as estruturas de poder (Saturno) dos talibãs e a alterar radicalmente (Plutão) o país.

Início dos ataques americanos ao Afeganistão - 7.10.2001, 16h30 GMT - Cabul, Afeganistão - 34n31, 69e12.

A tensão entre os vários planetas, especialmente entre Júpiter e Marte, pode mostrar também que os integrantes da coalização atacante (Estados Unidos, Inglaterra e Aliança do Norte, principalmente) teriam conflitos entre si, seja na forma de conduzir a guerra, seja no que fazer com o Afeganistão após a vitória. Ambas as possibilidades mostraram-se verdadeiras. A Aliança do Norte (que parece melhor representada por Marte em Capricórnio) entrou em Cabul sem autorização americana e promoveu execuções em massa de adversários, também sem o consentimento (ao menos explícito) dos ocidentais. Após a queda do Talibã, começaram imediatamente as disputas entre facções tribais sobre quem administraria o país.

Relocando-se a mesma carta do início do conflito para Washington, tem-se uma percepção da guerra do ponto de vista americano. Há uma inversão de casas, e o Ascendente passa a ser Sagitário (o mesmo da Independência dos Estados Unidos), em conjunção com Plutão. Este Plutão mostra não só a disposição americana de "cortar o mal pela raiz" (Plutão é radical), como também as transformações trazidas pela guerra no dia-a-dia norte-americano: desconfiança, atitude suspeitosa em relação a estrangeiros, vigilância nas fronteiras e lugares públicos e controle social. É a América sagitariana assumindo o que há de mais negativo em Escorpião.

Saturno na 7 desta carta relocada mostra um adversário pobre, tradicionalista e "duro de roer". É o retrato do Talibã. A presença de Saturno junto ao eixo Ascendente-Descendente tanto na carta calculada para Cabul quanto para Washington não parece mostrar uma guerra de curta duração. A queda de Cabul e o aparente fim das hostilidades são indícios enganosos. A guerra ainda terá novos desdobramentos, podendo ser, inclusive, "exportada" e estendida a outros países (Júpiter, regente do Ascendente, na casa 7 e em oposição a Marte na 1 - o país em armas e expandindo posições no exterior).

Início dos ataques americanos ao Afeganistão - 7.10.2001, 16h30 GMT - Carta relocada para Washington, DC - 38n53, 77w02

O antraz está no ar


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