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O ALINHAMENTO DE MAIO E A ECONOMIA MUNDIAL
Novo crash da bolsa
de Nova York?

Raul V. Martinez
Início | Parte 4

Direções para maio de 2000

Nessa época a Bolsa de Nova York estará completando 208 anos de idade. A longitude de Saturno, acrescida de 208°, passa para 24°24' de Escorpião - em oposição a Mercúrio e em quadratura com Plutão. Plutão, dirigido para essa época, fica a 21°31' de Virgem, em quincunce com a Lua, na VIII. Mercúrio dirigido vai para 21°43' de Sagitário, em trígono com a Lua. A Lua dirigida fica a 19°15' de Escorpião, em sextil com Marte. O Sol dirigido vai para 25°24' de Sagitário, iniciando o trígono com Saturno. Netuno dirigido fica a 25°42' de Touro, no ponto médio do Sol e Mercúrio, ativando a conjunção desses dois astros. A mistura de aspectos de naturezas diferentes, existentes nessa época, indica período marcante e importante da Bolsa de Nova York e conseqüentemente para a economia mundial...

Finalizando, do artigo escrito por Ricardo Grinbaum, publicado na Folha de S. Paulo, em 30 de dezembro de 1999 - página 4 do caderno Especial:

Antes de 1929, os EUA estavam embriagados por um sentimento quase religioso de fé nas virtudes do capitalismo. Acreditava-se que a difusão de novas tecnologias, como o rádio e a energia elétrica, traria uma prosperidade prolongada e sem riscos. Um em cada seis norte-americanos tinha um carro na garagem (o numero de carros triplicou na década de 20), quase metade das casas tinha um aparelho de rádio e 90 milhões de pessoas freqüentavam os cinemas a cada semana. A chamada Nova Era acabou ao meio-dia de 24 de outubro de 1929 (a "quinta-feira negra"), quando a Bolsa de Valores de Nova York começou a quebrar. Quando as ações viraram pó, os EUA entraram na pior recessão de sua história, que durou quase dez anos, arrastou dezenas de outros países e mudou a vida de quase todos os habitantes do planeta. A conta da especulação financeira desenfreada foi paga por muito tempo. Nos anos 30, a crise social deflagrada pelo crash favoreceu a ascensão e o fortalecimento do nazismo e do fascismo, responsáveis pela Segunda Guerra Mundial, iniciada em 1939. O que assusta muitos analistas são as semelhanças entre a recente onda de euforia na Bolsa de Nova York e o entusiasmo dos investidores na década de 20. Assim como ocorre hoje, os EUA atravessavam seu oitavo ano consecutivo de crescimento. Eufóricos com o desempenho das empresas, os norte-americanos apostavam pesado na Bolsa. De 1925 a 1929, o preço das ações mais do que dobrou. A grande coqueluche eram os papéis da RCA (Radio Corporation of America), que saltaram de US$2 para US$500 em dois anos. Na "quinta-feira negra", foram vendidas 16,41 milhões de ações. Onze investidores se suicidaram. No dia seguinte, ocorreu outra queda, de 11,75%. Só depois de 25 anos as cotações recuperaram o valor que tinham antes do crash. Os EUA lutaram por uma década para sair da crise. Mas, embora a economia tenha começado a reagir a partir de 1935, foi só a corrida armamentista provocada pela Segunda Guerra Mundial que trouxe o otimismo de volta.

Mas, voltando à economia norte-americana: a Organização Mundial do Comércio acaba de divulgar que em 1999 os EUA exportaram US$ 695 bilhões e importaram US$ 1,05 trilhões. Essa situação de importações muito superiores às exportações, que vem ocorrendo faz muito tempo, claro que não pode durar para sempre. O déficit da balança comercial é coberto principalmente pelo fluxo de capitais, do mundo todo (inclusive da poupança interna), que converge para o mercado norte-americano em busca de segurança, mais do que de lucro.

Veja-se a seguir a carta da Independência dos EUA (uma das mais aceitas atualmente), conforme Nicholas Campion no The Book of World Horoscopes:

Fig.05 - Independência dos EUA - 4.7.1776 - 16h50 LMT - Philadelphia - 39n57, 75w10

Imagens simbólicas para o nono grau de Sagitário:

Volosfera - Um grande fogo, imprudentemente aceso perto de uma casa, a incendiá-la; as chamas brotam de toda parte.
Calendário Tebaico - Uma fogueira em chamas.

Nessa figura, entre outras coisas, nota-se que Júpiter, regente do Ascendente, está na cúspide da VIII; Urano, no Descendente, onde os astros se põem, morrem; a Lua - regente da VIII e dispositora de Vênus, de Júpiter, do Sol e de Mercúrio - está na III, em Aquário, signo regido por este Urano que se opõe ao Ascendente; a IV é regida por Netuno e co-regida por Júpiter, regente do Ascendente - sendo que Netuno está no Meio Céu, em oposição à cúspide da IV, em queda em Virgem.

Em 2000, junto com o agrupamento em Touro, estarão transcorrendo quase 224 anos da Independência. A direção simbólica do Sol, astro da VIII, para esta época, dá-se em conjunção com a Lua - a regente da VIII e regente natural da IV. Isso indica possível período particularmente marcante da vida norte-americana, com reflexos internacionais, pois o Sol rege a IX. Além de a direção do Sol estar em conjunção com a Lua, ela está em semi-sextil com Plutão, na II.

Mas... devemos ter em mente que o componente astrológico, embora importante, é apenas um, no conjunto dos elementos que compõem os quadros dos eventos.

Raul V. Martinez é pesquisador na área de Astrologia Mundial desde 1968. Entre outros trabalhos referentes a questões financeiras, produziu uma análise sobre a Bolsa de Valores de São Paulo, publicada em número anterior de Constelar.

Mapa interno: Independência dos Estados Unidos; mapa externo: planetas dirigidos (direções simbólicas) para 4 de julho de 2000. Observar o Sol dirigido, na casa 3, em conjunção com a Lua radical.

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