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 Edição 187 :: Janeiro/2014

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PESQUISA

O que os leitores acham de Constelar

Redação

Em novembro Constelar anunciou mudanças e lançou uma pesquisa de opinião. 175 pessoas opinaram, proporcionando um quadro bastante claro do perfil dos leitores e indicando o que se espera de um site especializado em Astrologia.

A pesquisa incluiu sete questões fechadas (múltipla escolha) e três campos de texto (nome, e-mail e campo para comentários, críticas e sugestões adicionais). Foram consideradas apenas as 175 respostas que incluíram um e-mail válido. A tabulação das respostas mostrou que Constelar conta com um público maduro, fiel, crítico, exigente e constituído basicamente por astrólogos profissionais, estudantes ou leitores com interesse em entender o potencial da Astrologia como linguagem simbólica. Se bem que o público feminino seja maioria, há um equilíbrio bem maior do que em relação ao público de outros sites. Na verdade, um dos resultados mais interessantes da pesquisa foi mostrar que os homens não se sentem atendidos pela maioria dos canais de divulgação existentes.

A reivindicação principal dos leitores foi pela manutenção da pauta atual, mas com atualizações mais frequentes e maior disponibilização de tutoriais e informações técnicas úteis a astrólogos e estudantes. Ficou clara também a utilização do acervo de Constelar como ferramenta de pesquisa e recurso paradidático.

Para que servirão os resultados?

A pesquisa foi útil como parte do processo de reformulação do projeto do site. A nova versão de Constelar, que estreia no primeiro trimestre de 2014, já incorporará muitas das sugestões recebidas. Na verdade, o novo site já está rodando em fase beta, num servidor de testes. O cuidado com a migração, e a consequente demora do processo, decorre da oportunidade - única, nesses quinze anos - de uma avaliação crítica das matérias mais antigas, algumas das quais estão sendo eliminadas enquanto outras estão sendo atualizadas.

Após a reestreia, Constelar terá uma estrutura de navegação bem mais lógica e atualizações frequentes (as atualizações são hoje muito penosas, em função da estrutura obsoleta).

Os resultados da pesquisa

Como leitores de Constelar acessam a internet

Aqui os resultados indicaram um comportamento conservador: de cada quatro respondentes, três acessam de um local fixo, utilizando um equipamento convencional (desktop ou laptop). Contudo, não há como desprezar os 24% que utilizam dispositivos móveis, seja para acesso ocasional (21%), seja como principal meio de conexão à internet (3%).

Estudos recentes de empresas especializadas em métricas de navegação, como o Google e a Amazon, vêm mostrando uma crescente participação dos dispositivos móveis e já detectaram uma tendência para que os desktops (computadores de mesa) sejam confinados aos ambientes profissionais. No caso de uso de e-mails e de algumas redes sociais, o predomínio do acesso por smartphone já é um fato nos Estados Unidos (e em breve será também no Brasil).

Como Constelar não conta até hoje com uma versão responsiva (situação que mudará em breve), é natural que desestimule os usuários de tablets e smartphones, que aparecem subrepresentados na pesquisa.

Tamanho da tela usada pelos leitores

Em concordância com as respostas à questão anterior, a pesquisa revela que, entre as pessoas que acessam o site, predomina o uso de equipamentos com monitores de tela convencional. Contudo, refletindo uma tendência mundial, já há mais gente acessando por notebooks do que por desktops.

Conteúdo do site Constelar

Surpresa! Ao inserir a opção "Nenhuma crítica quanto ao conteúdo", nossa expectativa é que fosse marcada por algo em torno de 5% dos respondentes. O percentual foi de 42% das respostas, correspondendo a mais de 50% dos participantes (como a questão permitia mais de uma resposta, o somatório é maior do que 100%). Além do mais, a esmagadora maioria dos leitores não se incomoda com artigos longos e escritos em "astrologuês". Conclusão: a expectativa do público é de que Constelar continue sendo um site técnico, voltado mais para profissionais e estudantes de Astrologia do que para o público leigo.

Por outro lado, e confirmando um público leitor com perfil mais especializado, 30% das respostas (e quase 40% dos respondentes) solicitam mais ferramentas facilitadoras do "Do it yourself". O campo de comentários livres recebeu muitas sugestões neste sentido, que vão desde tutoriais para uso de softwares de cálculo até efemérides de planetas recém-descobertos.

Leitura preferida em Constelar

Contra a corrente majoritária na astrologia brasileira de hoje, onde predominam as vertentes psicológica e esotérica, Constelar firmou a imagem de espaço voltado para Astrologia Mundial. Na prática, o site dá tanto espaço para a Astrologia Comportamental quanto para a Mundial, mas a cobrança maior fica mesmo pelo acompanhamento das crises coletivas que sacodem o planeta.

Por outro lado, a pouca importância dada ao item "notícias sobre eventos, cursos, lançamento de livros, etc." mostra claramente como mudou o papel dos sites de Astrologia após o advento das redes sociais. Nos primeiros anos, antes do surgimento do Facebook e do Twitter - na verdade, antes mesmo do nascimento do hoje moribundo Orkut - sites como Constelar cumpriam um papel destacado na divulgação da agenda de eventos astrológicos. Hoje, quando todos os astrólogos, escolas e entidades de classe têm suas próprias páginas nas redes sociais, esta função divulgadora parece ter-se tornado desnecessária.

O que precisa mudar

A maior mudança solicitada não diz respeito ao conteúdo, mas à periodicidade das atualizações. Num distante segundo lugar, a expectativa de maior interatividade. Ambas as mudanças virão com a reformulação do site, já a caminho.

Há quanto tempo lê Constelar?

Quem se mobilizou para responder a pesquisa foram, na maioria, os leitores que acompanham o site há muitos anos. Nos comentários abertos, vários respondentes deixaram claro que acompanhavam Constelar desde sua criação, em 1998.

Faixa de idade dos leitores de Constelar

Com apenas 14% dos leitores abaixo dos 35 anos, Constelar tem um público tipicamente maduro. Mais da metade - 54% - está acima dos 45 anos. Trata-se do mesmo perfil que pode ser encontrado na maioria das escolas de Astrologia, assim como nos congressos e workshops especializados.

Se bem que a pesquisa não tenha incluído uma questão sobre o sexo dos respondentes, a distribuição entre homens e mulheres foi tabulada com base nos nomes informados. De um total de 175 participantes, foi possível apurar o sexo de 169 pessoas (as seis restantes não deixaram nome ou informaram nomes que são comuns aos dois gêneros). A distribuição indicou uma participação de 61,1% de mulheres e 38,9% de homens - um resultado que se desvia claramente da tendência estatística do público consumidor de Astrologia, que costuma apresentar um viés bem mais feminino: a distribuição mais comum é de três mulheres para cada homem (75%/25%), inclusive em cursos e workshops de Astrologia. Alguns sites e publicações de cunho mais popular visam exclusivamente ao público feminino.

Outro dado surpreendente: no campo destinado a opiniões abertas (um campo de texto dentro da pesquisa), 69,50% dos respondentes do sexo masculino fizeram questão de registrar alguma opinião, proposta ou crítica. Já entre as mulheres, este percentual caiu para 57,2%.

Nossa conclusão: o público masculino é bem maior do que parece, mas não se sente atendido pela maioria dos sites existentes. Foi a opinião masculina, aliás, que mais pesou nos 42% de respondentes que rejeitam mudanças de pauta em Constelar, sendo que algumas respostas enfatizaram o fato de que "já há sites e revistas demais voltadas para o enfoque da astrologia como entretenimento".

Outro dado que a pesquisa revelou (especialmente em função dos comentários recebidos) foi a forte presença de leitores que não são e não pretendem tornar-se astrólogos, mas exercem alguma atividade correlata e têm interesse em abordagens interdisciplinares ou transdisciplinares: é o caso de psicólogos, terapeutas de várias formações e tendências, estudiosos de outras linguagens simbólicas, estudantes de filosofia, educação etc. Este segmento do público é, aliás, o mais crítico com relação à "astrologia de consumo" de sites voltados para uma abordagem mais comercial.

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