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Um olhar brasileiro em Astrologia
 Edição 175 :: Janeiro/2013

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PRESSÁGIOS 2013

Previsões 2013: apesar dos pesares,
o Brasil continua crescendo

Dimitri Camiloto

Boas notícias: segundo Dimitri Camiloto, o quadro internacional será turbulento em 2013, com agravamento da crise. Mesmo assim, o Brasil continua a crescer e a redistribuir renda.


Este artigo é um resumo, elaborado pela Redação de Constelar, da parte inicial da palestra de Dimitri Camiloto no evento de previsões Presságios 2013, realizado em 1º de dezembro de 2012, no Rio de Janeiro. Para ter acesso ao evento completo, com o áudio de todas as palestras, visite a página de inscrição.

Veja também trechos das previsões dos demais palestrantes:

A palestra de Dimitri Camiloto foi integralmente dedicada ao Brasil. Dimitri faz questão de observar que o mapa da Independência que utiliza é calculado para o horário das 16h20 LMT, com Ascendente em 24º de Aquário. Este é um detalhe importante, já que há pelo menos três outros horários correntes entre astrólogos brasileiros: 16h08 LMT, 16h30 LMT e 17h00 LMT (este já com Ascendente no início de Peixes).

Brasil, com Ascendente às 16h20

Independência do Brasil - 7.9.1822, 16h20 LMT - São Paulo, SP.

A Lua progredida do mapa da Independência está em Touro, na casa 9, e há no momento uma sextilha entre Júpiter e Plutão progredidos. Este aspecto não existe na carta da Independência, mas, por causa de uma retrogradação de Júpiter, passou a ocorrer nas progressões durante dois períodos: de 1840 a 1960, com o auge durante o Estado Novo (1937 a 1945) e entre 1996 e 2014. Júpiter-Plutão é um aspecto que tem a ver com abundância, e foi reforçado nos primeiros meses de 2009 pela presença da Lua progredida sobre Plutão. Foi o momento da “marolinha”, quando o Brasil, que poderia ter sofrido muito com a crise internacional, passou razoavelmente incólume pelo período de risco. A Lua, dada sua progressão atual em Touro e na casa 9, tem sido significadora de finanças, recursos materiais e projeção internacional, razão pela qual o país tem estado na berlinda nos últimos anos.

Entre setembro de 2011 e abril de 2012 a Lua progredida esteve em oposição ao Marte natal e em conjunção ao Saturno radical do Brasil. Sendo Marte regente do Meio do Céu do Brasil (autoridades) e a Lua radical regente da casa 6 (saúde, entre outros significados), esse período correspondeu ao problema de saúde com o ex-presidente Lula.

Em maio e agosto de 2013 a Lua progredida fará sextilha a Sol/Marte do Brasil, um momento muito positivo e que marca o fortalecimento do país. Estamos caminhando também para uma conjunção Sol-Marte nos próximos anos, que representa um momento de muita força para o Brasil e de bons resultados em parcerias internacionais.

Progressões Brasil 2013

Progressões Secundárias no mapa do Brasil: a Lua avança para o sextil com o Sol e para a conjunção com Júpiter.

A Lua chegará ao Meio do Céu e fará conjunção com Júpiter e sextilha com Plutão entre agosto e outubro de 2013. É um momento poderoso, pois ativa positivamente a “sextilha da abundância” Júpiter-Plutão que já vem atuando positivamente desde 1996.

Cabe lembrar que a última lunação progredida ocorreu em agosto de 2008 na cúspide da casa 2 do Brasil. As lunações (conjunções Sol-Lua) ocorrem aproximadamente a cada 28 dias, o que significa que, nas progressões secundárias, ocorrem a cada 28 anos. O ciclo atual, iniciado em 2008 e válido até 2036, manifesta-se especialmente na área econômica, ligada aos assuntos de casa 2, o que condiz com um período de crescimento rápido e marcante.
O sentido geral da sextilha progredida Júpiter-Plutão, de 1996 a 2014, tem a ver com o processo de crescimento ocorrido nos governos FHC, Lula e Dilma, primeiro com a implantação e estabilização do Plano Real e posteriormente com os programas de distribuição de renda. Tem a ver com a ascensão da classe C, o crescimento do mercado interno, a melhora dos índices sociais e a valorização dos imóveis, incluindo a alta dos aluguéis.

A partir de março de 2013 a Lua progredida estará cruzando o Fundo do Céu do mapa do Brasil, trazendo destaque para a área popular (a casa 4 tem a relação com o povo comum, ao contrário da 10, que indica os governantes) e reforçando mais uma vez as políticas de distribuição de renda. É um ciclo que se fecha em 2014.

Sol e Marte progredidos também estiveram, no final do governo Lula e início do governo Dilma, em trígono com o Meio do Céu, o que muito contribuiu para a governabilidade do país e a popularidade de Lula e Dilma, os dois presidentes com mais altos índices de aprovação da era republicana.
Durante o Estado Novo, nos anos 30, quando a mesma sextilha Júpiter-Plutão esteve em ação, o governo Vargas implantou toda uma série de políticas visando ao trabalhador, seja com vistas à redistribuição de renda, seja para garantir direitos trabalhistas, através da implantação da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Há, portanto, um evidente paralelismo astrológico entre esses dois momentos, os governos de Vargas, no passado,  e de Lula e Dilma Rousseff, nos dias de hoje.

Trânsitos

O Brasil vive em 2013 a oposição de Saturno em trânsito ao Saturno radical, no eixo das casas 3 e 9. O aspecto fala de algumas áreas ainda prejudicadas pela imaturidade administrativa, especialmente a educação (área que já enfrentou uma greve de longa duração em 2012), além de chamar a atenção para outro problema: apesar do bom momento que o país vive nas relações internacionais, ainda poderá ter dificuldades e obstáculos relacionados a seus vizinhos na América do Sul, assim como nas relações comerciais com países distantes (restrições à importação de produtos brasileiros, por exemplo).

O trânsito de Saturno sobre Marte radical, no final de 2012, teve relação com o julgamento do Mensalão e resultou em restrições e desgaste para o governo, tornando mais difícil o sonhado retorno de Lula à presidência.

Júpiter transitando por Gêmeos, por outro lado, é um retorno à posição radical do mapa da Independência e também guarda relação com a evidência do Judiciário em 2012-2013 e com o julgamento do Mensalão.

Brasil - Trânsitos em 2013

Trânsitos sobre o mapa do Brasil em janeiro de 2013.

Lembrando que o ano de 2013 deverá ser mais difícil para a economia mundial do que 2012, com agravamento da conjuntura de crise, o Brasil passa, já em janeiro de 2013, por um trânsito facilitador da governabilidade, que é a conjunção do Nodo Lunar ao Meio do Céu da Independência. O aspecto deve auxiliar o país a encontrar um rumo adequado dentro do quadro internacional adverso. É um momento propício também para a definição do projeto político de Dilma, inclusive quanto a uma possível candidatura à reeleição em 2014.

Já no que diz respeito à quadratura Urano-Plutão, aspecto mais importante não só do ano em curso mas de todo o período 2011-2015, podemos pensar num agravamento da crise econômica européia, desde já, e uma piora na economia americana em 2014. Tudo isso, naturalmente, terá reflexos sobre o Brasil, cujas progressões e trânsitos mostram um quadro amplamente positivo mas dentro de um contexto internacional cada vez mais difícil.

No final de março haverá um momento mais tenso e instável na economia brasileira, com a conjunção Urano-Marte na casa 2 do país. Contudo, em maio o clima pode mudar com a conjunção Sol-Marte em Touro em trígono com Plutão. Aliás, os trânsitos de planetas lentos em signos de Terra são sempre muito benéficos para o Brasil, já que ativam de maneira harmônica cinco planetas radicais do mapa da Independência. Por isso, a entrada de Plutão em Capricórnio, em 2008, apesar de ter trazido tantos problemas para o mundo, não chegou a afetar de maneira mais severa a vida econômica e política de nosso país.
Em resumo: a visão apresentada por Dimitri Camiloto sobre o Brasil, com base em trânsitos e progressões, não poderia ser mais animadora. Conforme o palestrante já destacou em anos anteriores, não se trata de apenas um momento, mas de um longo período de crescimento, indicado por vários fatores astrológicos, e que vem-se estendendo desde o início da década de 1990. Neste sentido, os governos Collor, Itamar, FHC, Lula e Dilma não devem ser considerados antagônicos entre si, mas parte de um processo contínuo de reposicionamento do país no contexto mundial. Apesar dos pesares, insiste Dimitri, o Brasil ainda será um dos melhores lugares para se viver nos próximos anos.    

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