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Um olhar brasileiro em Astrologia
 Edição 144 :: Junho/2010 :: -

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DEBATE ASTROLOGIA X UNIVERSIDADE

Os infiltrados: astrólogos tomam de assalto

a universidade

Entrevista

É preciso renegar a Astrologia para fazer carreira universitária?

CONSTELAR - A inserção na vida acadêmica faz bem à Astrologia? Em outras palavras: esses astrólogos que fazem mestrado ou doutorado em áreas como Filosofia ou História contribuem de alguma forma para que a Astrologia seja mais conhecida ou respeitada? Ou acabam negando suas origens para não prejudicar a carreira na universidade?

CARLOS HOLLANDA - Tenho convicção de que sim, fez um certo bem à Astrologia. Mas não é algo tão fantástico quanto possa parecer. Estamos engatinhando por enquanto. Não creio que até o momento a Astrologia esteja sendo mais respeitada no meio acadêmico. Ela ainda é vista com narizes torcidos, apreensões e espanto por muitos que dão a impressão de dizer: "mas o que é que esse sujeito está fazendo com uma pesquisa dessas aqui, onde as coisas precisam ser sérias?"

HELENA AVELAR - Por um lado considero que favorece a Astrologia, por confere-lhe consistência, profundidade e seriedade, tudo condições que a beneficiam e que nem sempre encontra no próprio meio astrológico.

Por outro lado, há que entender que o que se estuda nas universidades não é Astrologia, mas sim o seu papel num contexto histórico ou filosófico. Estudar História da Astrologia não é o mesmo que estudar Astrologia; o mesmo vai para a Filosofia. O estudo da Astrologia enquanto ramo do conhecimento, e enquanto saber passível de ser posto em prática, não existe, de todo, no meio universitário (pelo menos no que diz respeito às universidades ocidentais).

Men in Black

A comédia Homens de Preto (Men in Black, 1997) leva ao paroxismo a paranoia com uma possível invasão de extraterrestres. Ninguém está seguro: a moça a seu lado, no vagão do metrô pode ser uma ET, e o seu gatinho de estimação pode ser o líder da invasão de seres de outra galáxia. Da mesma forma, falar contra ou a favor de Astrologia dentro da universidade tornou-se hoje um exercício perigoso: seu novo professor pode ser um exterminador de astrólogos... ou pode ser um futuro palestrante do Simpósio do Sinarj!

CARLOS HOLLANDA - Eu, por exemplo, não nego nem me escondo, mas não fico informando para orientadores, colegas e professores todas as minhas práticas profissionais fora da universidade. Se acharem na Internet meu nome associado à Astrologia, tudo bem, mas em princípio não distribuo cartões nem falo sobre possíveis virtudes da prática. Prefiro dizer que uma vez dentro da universidade sou uma espécie de "agnóstico quase ateu" que se concentra no trabalho acadêmico. Fora dali, ninguém tem o direito de intervir no que acho válido fazer ou crer. Aliás, nem mesmo ali, mas por hora vou respeitando as limitações do meio, assim como espero que respeitem as minhas.

MARTHA PERRUSI - Antes de tudo, parabéns para Constelar! Fico muito feliz que vocês estejam na estrada há 12 anos! E muito honrada com o convite para participar desta comemoração.

Quando comecei a estudar Astrologia, eu já era professora universitária, posso dizer que, sem dúvidas, minha perspectiva sobre o mundo mudou e assim foi, também, com minhas aulas. Considero que agora meu trabalho ficou bem mais rico, com os estudos de História da Astrologia e suas pontes com a Filosofia. Ao contrário, pelo menos em Recife, percebo que a comunidade acadêmica não está fechada a esse conteúdo. Percebo isso na minha prática na instituição em que ensino (há preconceito, sim, mas percebi bastante localizado) como também em programas de pós-graduação. Penso aqui na inserção da Astrologia através do NASEB - Núcleo Ariano Suassuna de Estudos Brasileiros, vinculado ao Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de Pernambuco, que, inclusive já foi matéria da Constelar! (em artigo sobre o imaginário nordestino e em entrevista com a coordenadora do projeto)

EDIL CARVALHO - No entanto, não posso me furtar de reconhecer que a vida acadêmica tem seus vícios – tanto quanto virtudes. Sejam quais estes forem, deveríamos pensar que esta situação não é um atributo exclusivo da vida acadêmica ou da vida reflexiva, e que a Astrologia também padece de tal situação: tem suas virtudes – mas tem também seus vícios. Acho muito curioso este raciocínio que pretende ver apenas os vícios do vizinho, sem contudo considerar os próprios.

HELENA AVELAR - A inserção da Astrologia no meio acadêmico acarreta ainda o perigo da sua desvirtuação: transformá-la num objeto de estudo acadêmico retira-lhe a “vida”, a expressão da sua essência.

Em suma: atualmente, a Astrologia ainda não existe, por si mesma, no meio acadêmico, o que existe é o estudo da sua história, das suas bases filosóficas ou da sua interseção com a Psicologia.

CARLOS HOLLANDA - Entendo perfeitamente o astrólogo que oculta sua formação e prática do meio acadêmico. Ainda há um preconceito muito forte, especialmente de quem precisa defender posições e vê numa visão como a astrológica uma espécie de ameaça ao status de verdade científica, como se a acomodação desse olhar ou mesmo a tolerância fossem uma impostura científica das mais grosseiras.

Carlos HollandaCarlos Hollanda: "Ainda há um preconceito muito forte de quem vê na astrologia uma ameaça ao status de verdade científica, como se a tolerância fosse uma impostura das mais grosseiras." Foto: Hollanda durante a Jornada Gaúcha de Astrologia e Transdisciplinaridade, em 2009.

O bem que isso fez ao mundo da Astrologia não se reflete na aceitação, pelo menos por enquanto, no mundo acadêmico ou qualquer aceitação mais visível entre céticos quanto à prática. Entretanto, tem melhorado muito o modo como os próprios astrólogos e estudantes têm abordado esse saber, fazendo com que a prática esteja gradativamente mais substanciosa e clara. Também, por isso, parece estar havendo uma diminuição de um certo senso de "detentores da verdade metafísica" que me parecia haver no meio astrológico até mais ou menos uma década atrás. Estamos mais críticos, mais conscientes e menos arrogantes.

HELENA AVELAR - Quanto ao possível contributo de mestrandos e doutorandos, tudo depende exclusivamente do próprio indivíduo. Tudo tem a ver com a capacidade de compreender e respeitar o tema e saber interagir com o meio acadêmico a partir dessa perspectiva. É um fato que a Astrologia está muito mal-vista no meio acadêmico (e isso é em grande parte culpa dos maus astrólogos, que existem às centenas em todos os países) e que por isso é preciso abordar o tema com alguma cautela. Nesse contexto, é natural que algumas pessoas evitem ser associadas à prática da Astrologia. Por outro lado, reitero que o que se estuda nas universidades não é Astrologia, mas sim o tema dentro do contexto de outra disciplina.

ALEXEY DODSWORTH - Eu acho que sim, acho que a Astrologia termina sendo mais conhecida e respeitada por conta do fato de alguns astrólogos escreverem dissertações de mestrado e defenderem teses de doutorado. Já vi diversos casos em que a pessoa tinha grande preconceito contra a Astrologia, principalmente por conta da ideia de que a Astrologia nada mais é do que horóscopos de jornal, mas, depois de ler uma dissertação ou tese bem fundamentada, para e pensa: “este assunto não deve ser uma mera tolice”. Os astrólogos acadêmicos que conheço não negam seu interesse pela Astrologia. Se há algum que tenha “entrado no armário”, desconheço.

CRISTINA MACHADO - Esse encontro pode ser extremamente benéfico para a Astrologia. A comunidade astrológica precisa muito de novos ares para afastar de vez certas ideias dos séculos passado e retrasado, como o positivismo, por exemplo, que se encontra embutido no discurso de muitos astrólogos. Além disso, a Revolução Científica dos séculos XVI-XVIII levou a Astrologia a um lugar deletério, e até hoje estamos tentando entender o que aconteceu. Há uma série de outros problemas também que, por não serem discutidos, conduzem ao que de pior pode haver em qualquer ciência: o dogmatismo. Não acho que se trate de uma questão de a Astrologia ser mais conhecida ou respeitada, trata-se simplesmente de ser mais estudada por várias perspectivas, sem ser tomada como verdade absoluta.

EDIL CARVALHO - A Astrologia fez parte da formação do homem intelectual desde a antiguidade até o início da Renascença na forma de um sistema pedagógico chamado de Artes Liberais. Aliás, era ela quem coroava este conjunto de disciplinas que englobava a gramática, a retórica, a lógica, a aritmética, a geometria, a música, bem como o par astronomia-astrologia. Por isso, penso que a inserção na vida acadêmica não é uma questão de “fazer bem à Astrologia” – é a sua natureza mesma, desde que se considere o aspecto de erudição que mencionei anteriormente, e desde que se lembre que as disciplinas que integravam as Artes Liberais tinham como meta proporcionar ao homem uma visão integrada do Todo – o que era feito com muita reflexão, inteligência e estudo, sendo este sistema, pois, uma das maiores provas de que a totalidade das experiências humanas englobadas pelo cosmos pode ser vista à luz da racionalidade.

Temos o hábito, aliás, de tomar a razão e a vida acadêmica como grandes inimigas da Astrologia, sem contudo contar que talvez elas sejam grandes aliadas. Basta mirar o exemplo das Artes Liberais.

CARLOS HOLLANDA - Ainda há um outro fator, nesse quesito "respeito". Apesar de tudo, vivemos numa sociedade burocrática que preza muito o título e as hierarquias às quais ele possa dar acesso. Astrólogo com título de doutor, no mínimo, indica alguém que não é tão louco ou idiota quanto se julgaria. Alguma base teórica e alguma produção tida como científica o sujeito deve ter. Ele passou pelo crivo de outros doutores. Então, sim, creio que com isso ganhamos o benefício da dúvida. Mas é dúvida mesmo. Há muita tese "fraquinha" feita muito mais para se conseguir uma posição mais alta e um bom salário do que demonstrando convicção no que se está fazendo.

Astrólogos no armário

CONSTELAR - Existem hoje muitos criptoastrólogos no meio acadêmico?

CRISTINA MACHADO - Não faço a menor ideia.

CARLOS HOLLANDA - Sim, existem muitos. Quando não são astrólogos praticantes, são aqueles que ou estão estudando ou fizeram uma formação completa e preferiram não praticar. Há os que desistiram de formar clientela e se concentraram em estruturar sua vida como professores universitários, já que esta é outra de suas vocações.

ALEXEY DODSWORTH - Conheço alguns acadêmicos que já foram astrólogos ou professores de Astrologia e que atualmente não mais atuam, e muita gente nem imagina o interesse deles pelo assunto. Mas, no caso deles, não me parece que eles “ocultem” seu passado astrológico. Cessaram de atuar como astrólogos porque suas responsabilidades acadêmicas aumentaram a tal ponto que inviabilizava duas atividades concomitantes. Continuam gostando do tema, mas não têm mais tempo para ele.

EDIL CARVALHO - Existem alguns astrólogos que tem muitas reservas em relação a que o meio acadêmico venha saber da sua atividade e interesse. A retaliação parece óbvia e inevitável – mas não é uma regra geral. Nem todo astrólogo acadêmico sofre de tal preconceito e pressão, e já ouvi dizer que ocorre até o contrário.

ALEXEY DODSWORTH - Veja o caso do Amâncio Friaça: ele não esconde seus estudos de Astrologia, muito embora seja um astrofísico conceituado, com dois phDs internacionais. Ele apenas não fica falando sobre Astrologia na Universidade porque nem faz sentido no caso dele – afinal, o que o estudo de Astrofísica Extragaláctica ou moléculas prebióticas tem a ver com Astrologia? Nada. Uma pessoa que fica avaliando dados enviados por uma sonda que está em Titã, satélite de Saturno, vai ficar falando de Capricórnio? Isso, na minha opinião, nem é “se esconder”, é saber dividir os temas.

Edil CarvalhoEdil: "Estamos acostumados a sermos cobertos ou de purpurina ou de preconceito, a sermos ou divinizados ou ridicularizados, e estranhamos quando somos tratados com imparcialidade."

EDIL CARVALHO - Seja como for, estamos acostumados, nós astrólogos, a sermos cobertos ou de purpurina ou de preconceito, a sermos ou divinizados ou ridicularizados, e estranhamos quando somos tratados na vida acadêmica com imparcialidade e até mesmo com uma franja de indiferença. Isto parece ser uma experiência absolutamente nova para nós diante de tudo a que fomos acostumados – mas é bom porque geralmente vem acompanhado de sobriedade, o que permite ao menos que um diálogo entre as duas partes seja possível.

Por isso, há, sim, criptoastrólogos no meio acadêmico – mas há também, não posso me furtar de dizer, criptoacadêmicos no meio astrológico. Deveríamos também pensar nestes.

Como também há criptopessoas – e estas, sem dúvida, são as piores.

HELENA AVELAR - Em Portugal, nem por isso. O que há é uma curiosidade pelo assunto, a par com algum desprezo e zombaria. Em muitos casos, não existe uma verdadeira noção dos aspectos mais dignificantes do tema. É espantoso, mas muitos dos acadêmicos só têm da Astrologia uma visão rudimentar e deturpada, equivalente àquilo que em Portugal chamamos “Astrologia para empregadas domésticas”. Isto acontece mesmo em professores cujos temas de investigação são a história das mentalidades e afins. Existem algumas exceções, evidentemente, mas em muitos casos os acadêmicos não se dão ao trabalho de entender o tema no seu próprio contexto. Alguns apenas teorizam sobre o tema, por vezes até de forma muito publicitada, mas na maior parte dos casos são apenas isso mesmo: teóricos, que não possuem conhecimentos práticos da Astrologia, pois nunca a praticaram.

CONSTELAR - Muitos professores e pesquisadores de universidades conceituadas são clientes habituais de astrólogos. Alguns já fizeram cursos e têm alguma bagagem de leitura. Mas qual é a reação desse pessoal quando você os reencontra dentro da universidade, você na posição de mestrando ou doutorando com um projeto de pesquisa envolvendo Astrologia e eles na posição de quem decide se a linha de pesquisa é aceitável ou não?

CARLOS HOLLANDA - Alguns desses professores que você mencionou foram ou são meus alunos e clientes. Quando nos encontramos na universidade, seja em eventos ou aulas, é uma relação muito curiosa de igualdade e respeito pelo conhecimento um do outro. Pelo menos é assim comigo. Eles, é claro, ficam numa posição um pouco mais delicada, já que têm que acatar em parte o que o sistema determina. Mas nunca tive problemas nesse quesito. Há um ou outro caso interessante de professores de pós-graduação stricto sensu cujo mapa fiz e que encontrei nos corredores da UFRJ. É algo assim: "hã... oi... tchau, né?". Alguns ficam sem jeito, outros agem normalmente.

ALEXEY DODSWORTH - No meu caso específico, este tipo de encontro foi benéfico. Faço mestrado em Filosofia Política e Ética, e o orientador que escolhi foi Renato Janine Ribeiro, um dos mais expoentes e respeitados professores da Universidade de São Paulo. Quando pleiteei vaga como seu orientando, nem fazia idéia dos interesses astrológicos do professor Renato. Havia pensado nele porque havia sido orientador de uma professora que admiro muito, Yolanda Muñoz, da época da graduação. Quando entrei na sala para a entrevista, ele disse “eu te conheço”. Mas naquele momento a ficha não caiu, e falamos sobre tudo, exceto sobre Astrologia. Minha dissertação de mestrado não tem a ver diretamente com Astrologia. Eu disserto sobre Foucault e as políticas de grupos marginalizados. Bem, é óbvio que nós podemos fazer uma transposição de tudo o que Foucault fala acerca deste assunto para a Astrologia, que é um saber que foi efetivamente marginalizado nos últimos séculos. Pretendo demonstrar que a Astrologia foi retirada do âmbito acadêmico por motivos muito mais políticos do que epistemológicos. A ciência não é essa coisa “imparcial” e “higienizada” que muitos pensam. Ela está atolada em mecanismos políticos até o pescoço. Por isso, preferi Filosofia Política e não Filosofia da Ciência, por exemplo. Eu quis estudar como, quando e onde a dinâmica política se instaura nos discursos, nos saberes, na construção do conhecimento. Quis verificar se era verdade o que eu pensava: a Ciência não está imune à Política, muito pelo contrário.

Quando o professor Renato me aceitou no mestrado, o que se passou comigo foi o oposto do que geralmente as pessoas testemunham a respeito de projetos de pesquisa envolvendo Astrologia na Universidade. Ele me sugeriu – dada a minha atividade pregressa como astrólogo – que eu desenvolvesse uma tese de doutorado sobre Astrologia, após o mestrado. E é isso o que farei. Trata-se de uma continuação natural dos meus estudos sobre política, ética e grupos marginais. É fatal que eu termine entrando no cenário astrológico em minha tese futura. Enfim, não deixa de ser curioso que eu tenha vivido uma experiência oposta ao que é comum: um orientador que me sugere que eu trabalhe com Astrologia. Geralmente ocorre o oposto. O pesquisador quer abordar Astrologia, e os orientadores não topam. Esta foi a feliz coincidência do  encontro com o professor Renato: como disse, nem sabia dos interesses dele. Tive muita sorte.

CRISTINA MACHADO - Ainda não tive essa experiência, até porque tenho pouquíssimos clientes. Em geral tenho sido bem recebida no meio acadêmico e não escondo o interesse pela Astrologia no meu currículo, até porque nem poderia, já que os títulos da minha dissertação e da minha tese foram bem explícitos. Mas evidentemente já ouvi histórias incríveis nesse sentido.

HELENA AVELAR - Ainda não passei por essa experiência. Suponho que as pessoas em questão teriam algum retraimento, pelas razões anteriormente mencionadas. A capacidade de ser objetivo sobre este tema, sobretudo num contexto de avaliação acadêmica, é uma incógnita; depende de cada indivíduo.

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