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 Edição 119 :: Maio/2008 :: -

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ASTROLOGIA MUNDIAL

A grande crise do Capitalismo

Niso Vianna Neto

A recessão econômica que se inicia nos Estados Unidos é o prelúdio de uma crise mundial como a dos anos 30? Os Estados Unidos estão prestes a perder a primazia mundial? O Brasil pode obter benefícios com a crise que se avizinha?

Escrevi em 2005 sobre essa crise econômica que se avizinha e que terá um claro ápice em 2010, conforme artigo Uma depressão como a de 30 em 2010?, publicado em Constelar em agosto de 2005. Olhando os primórdios do que está chegando por aí, é possível traçar uma cronologia da crise que se estende à nossa frente.

Considere o mapa da Declaração da Independência dos Estados Unidos com Urano no Ascendente e a Lua em Aquário no Meio do Céu, significando um país que nasceu para a "liberdade e democracia". Temos uma bem situada conjunção Vênus-Júpiter na Casa II, próxima ao Sol em Câncer, também na Casa II, indicador de grandes riquezas para a nação que então nascia para o mundo como tal. Portanto, considerando uma órbita aberta, um stellium na Casa II de planetas benéficos, o que faz muito sentido em se tratando dessa potência econômica mundial. Marte na Casa I tenso com Netuno, indicando uma nação bélica que faz guerras por motivos ideológicos e, no seu entender, de caráter algo messiânico.

Estados Unidos - Hipótese com Ascendente em Gêmeos

Independência dos Estados Unidos - Hipótese com Ascendente em Gêmeos
4.7.1776, 2h20 LMT - Philadelphia, PA - 075w09, 39n57.

Para termos nesse mapa Urano em conjunção com o Ascendente, teríamos o horário da Declaração da Independência às 2h20 da madrugada. Pensando nessa possibilidade, temos agora, em 2008, Plutão em trânsito adentrando a Casa VIII do mapa, promovendo toda essa turbulência no sistema bancário dos Estados Unidos. Em todo caso, Plutão está em oposição com Vênus Natal dos Estados Unidos, que se encontra no grau 2º21’ de Câncer. Essa oposição, entretanto, torna-se exata em 2009, mais precisamente em janeiro, maio e novembro de 2009. Com Vênus como significador natural das finanças, esse ponto é bastante revelador. Em 2008, Plutão não ultrapassará de poucos minutos o primeiro grau de Capricórnio, talvez apontando aí algum fôlego para a crise ser postergada. Sabemos que, de novembro de 2008 a fevereiro de 2009, Saturno estará oposto a Urano, o que aponta um momento mais crítico para o país norte-americano, como também para o Brasil e o mundo capitalista em geral. Pois Saturno e Urano regem Aquário, Ascendente do Brasil. E Urano está angular no mapa dos Estados Unidos, e, como não bastasse, essa tensão entre Saturno e Urano aponta crises para o Capitalismo, regido por Urano. Esse aspecto se aplica até 2010, E soma-se, então, a outros.

Casa à vendaAlém disso, em 2010, Plutão correrá até o grau 5º27’ de Capricórnio lá por abril, numa aproximação quase exata ao Júpiter (que está associado a bancos) do mapa dos Estados Unidos e, em meados do ano de 2010, estarão tensos também: Saturno e Urano (exato em abril), Júpiter-Saturno (exato em maio), Júpiter-Urano (exato em junho), Júpiter-Plutão (exato em julho) e Saturno-Plutão (exato em agosto) e, em dezembro de 2010, Plutão em oposição exata ao Júpiter dos Estados Unidos novamente, concluindo a grave crise no sistema monetário norte-americano e o período mais crítico do mundo capitalista desde a década de 30. A partir de 2011/2012, Urano quadra Plutão. Essas tensões são mais do que indicadores: confirmam a cronologia da crise que ora se apresenta como um prelúdio.

Tomando os fatos ocorridos à luz dos fenômenos astrológicos durante este verão, temos o período iniciado em dezembro de 2007 pela conjunção Júpiter-Plutão, que coincidiu com a explosão da bolha do crédito (Júpiter) imobiliário nos Estados Unidos, abalando (Plutão) os mercados financeiros de todo o mundo. No Brasil, amparado pelo trígono de janeiro de 2008 de Júpiter em Capricórnio com Saturno em Virgem em bom aspecto com Saturno em Touro do mapa natal brasileiro, estamos nos considerando bem estruturados (até setembro) para nos defender dessa turbulência internacional e até protegidos pelo alto preço atual das commodities que produzimos – enquanto a China continuar comprando forte para produzir em mega-escala. No entanto, se após o trígono, até setembro, o arrefecimento econômico global tomar conta e, ao final do ano, se confirmar a recessão norte-americana com muito maior ênfase, essa vantagem que alavanca o Brasil deixará de existir e seremos contaminados.

Os Estados Unidos comprarão menos e os países perderão mercado. Com os títulos do Tesouro dos Estados Unidos menos atraentes por juros abaixo da inflação norte-americana no momento, portanto deflacionados, a busca por hedge através das commodities, marcadamente as agrícolas, no curto prazo, poderá ajudar, com alguma recuperação até setembro. Apesar da queda havida em março, o preço do milho, trigo, algodão e da soja ainda estão supervalorizados, mesmo com a forte baixa havida. Receia-se porém que, com menor demanda trazida pelo menor consumo dos Estados Unidos, esses preços também despenquem se a China não se mantiver crescendo a ritmos tão acelerados, o que é mais provável a partir de novembro, com a oposição Saturno-Urano marcando mais fortemente a crise norte-americana.

Esse aspecto entre Saturno-Urano deve trazer também crise no abastecimento de energia elétrica no Brasil, assustando investimentos e ratificando a hipótese de racionamento. Aí, em 2009, com a confirmação mais enfática da recessão norte-americana e o Brasil afugentando investimentos por falta de energia elétrica, seremos mais sensíveis e não tão imunes ao crescimento negativo do PIB norte-americano. Mas, nos Estados Unidos, as bolhas provocadas por novos empréstimos a pessoas endividadas que tentarão rolar suas dívidas por outros empréstimos com juros menores poderão estar vencendo e criando mais inadimplência, além de dificuldades em tomar novos empréstimos provocada por uma crise de confiança mais aguda.

DesempregadosA crise de liquidez e a alta inadimplência estarão em níveis mais críticos em 2009, é o que mostra a oposição de Plutão a Vênus do mapa americano. E tensionando Júpiter do mapa da maior economia do planeta com mais precisão em abril de 2010 (estará exato também em dezembro), é possível que aí o crédito finalmente exploda o sistema bancário numa crise que possa lembrar de forma mais concreta a bancarrota de 1930. Corroboram essa tensão os aspectos desarmônicos mencionados em abril e maio, trazendo fatos surpreendentes e reviravoltas desfavoráveis bruscas e grandes entraves.

Na seqüência, uma convulsão social – assinalada por Júpiter-Urano e Saturno-Plutão ainda em meados de 2010, com algumas quebradeiras – e, no início de 2011, tentativas fortes de manipulação e controle do poder (Júpiter-Plutão) farão emergir a partir de 2012 governos mais autoritários e repressores, sob o jugo Urano-Plutão, acarretando também crise política. É bom lembrar que, em 2014, Plutão estará amparando o Brasil, aplicando um forte aspecto harmônico ao Sol do Brasil. É um indicador bastante seguro de que nos fortaleceremos e saíremos bem da crise, com um governo legitimado por grande prestígio e carisma, e ainda, possivelmente, alavancados pelo início da comercialização das mega-reservas de petróleo recém-descobertas no campo de Tupi, que nos alçarão a outro patamar de liderança ou potência econômica mundial. Em contraposição, no mesmo ano, Plutão estará em oposição ao Sol em Câncer dos Estados Unidos, indicando que eles ainda estarão passando por duros momentos.

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