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 Edição 115 :: Janeiro/2008 :: -

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PRESSÁGIOS 2008 - PREVISÕES ASTROLÓGICAS PARA O NOVO ANO

Lidando com o mundo do trabalho em 2008

Vanessa Tuleski

Um ano para quem estiver disposto a investir na carreira e trabalhar duro, mas sem perder a dimensão humana. O artigo, que considera antes de tudo o clima geral trazido pelo trânsito de Júpiter, Saturno e Plutão em signos de Terra, foi escrito para público leigo e resultou de uma entrevista da autora a uma publicação de RH.

Quais serão os 'mandamentos' para manter o ambiente de trabalho harmonioso em 2008?

Em 2008, as polaridades velho e novo estarão muito presentes. O principal mandamento será o de não identificar-se exageradamente com nenhum destes pólos. Assim, por exemplo, se você for inovador, não deverá enxergar nas forças conservadoras do seu ambiente de trabalho algo fixo e incapaz de ser mudado. Muito pelo contrário, será inteligente conseguir estudar formas de captar a atenção e a colaboração destas pessoas. Um pouco de paciência e negociação serão necessários. Já quem faz parte da estrutura mais antiga das empresas precisará estar atento a uma necessidade de reciclagem, não só de métodos, mas também de atitudes, formas de pensar.

Em 2008, vai ocorrer um aspecto que esteve presente em meados da década de sessenta, um período que sabemos ter sido altamente revolucionário. Mas naquele momento a polarização foi muito intensa, também. Mais tarde, os jovens rebeldes tiveram de entrar para o mercado de trabalho, negociar sua rebeldia. Ou melhor dizendo: colocar a sua criatividade à disposição do sistema, pois passaram a fazer parte dele. Alguns foram absorvidos pelo sistema e esqueceram seus ideais, enquanto outros seguiram tentando fazer a ponte entre o velho e o novo, o prático e o ideal.

Nesse ano que está chegando, quais serão as maiores dificuldades das empresas e dos profissionais?

Um dos desafios que vêm emergindo é integrar a dimensão humana, emocional, à técnica, eficiência. O incremento da tecnologia nos deu uma falsa idéia de que poderíamos trabalhar como máquinas, ininterruptamente, sem falhar e sempre com alto rendimento. É isto que o mercado exige. Se analisarmos a idéia, ela nos parece absurda, mas é esta a pressão que boa parte de nós sofre diariamente. Estamos cheios de profissionais estafados. Começaram a pipocar artigos que até não se viam sobre solidão, distúrbios físicos e emocionais na esfera tão rara dos altos executivos. É algo que assusta, pois o que todo mundo deseja é chegar ao topo da pirâmide, e é estranho descobrir que, ao contrário do que se imaginava, o topo da pirâmide também sofre, e talvez até mais, pois, como diz a sabedoria popular, o tombo também pode ser maior. A necessidade de manter a fachada de poder e indestrutibilidade consome muita energia. Ou seja, vamos ter um desafio em 2008 sobre como integrar eficiência e produção com alguma flexibilidade e espaço para a vida pessoal. Neste sentido, algumas práticas poderão ajudar, como ginástica laboral ou qualquer forma de intervalo que possa quebrar rigidez e imobilidade. Empresas que conseguirem dar alguma atenção à vida particular sairão na frente, melhorando a qualidade de vida de seus empregados, vindo a se destacar a médio e longo prazo, pois apresentarão menos quadros de doenças físicas e psíquicas, e, com isto, uma produtividade melhor. Até agora, toda a filosofia foi para se trabalhar até o limite (sobretudo a geração que está com cerca de quarenta anos), mas em breve iremos ver que isto foi menos eficiente do que se pensava, pois gerou um saldo elevado de doenças ocupacionais. Teremos, em 2008 e 2009, uma grande reflexão sobre trabalho. Chegou a hora de dar maior atenção aos distúrbios funcionais, físicos e psíquicos.

E os pontos positivos, quais serão?

Há vários. Primeiro que 2008 será um ano muito produtivo para o trabalho, pois quem estiver equilibrado (sem se deixar absorver pela idéia utópica de que pode ser eficiente 24 horas por dia) e motivado terá um ano com excelente visão, conseguindo aliar ao esforço uma boa dose de sorte, e oportunidades. Surgirão especializações de alto nível, capazes de colocar muita gente em posições que não ocuparia se não fosse via estudo. Quem tiver algo consistente para ensinar também terá grandes oportunidades de projeção. Os centros de excelência pagarão bem por experiência e informações realmente práticas. Um outro dado interessante é que será um ótimo ano para fazer uso de empresas especializadas em produtos profissionais, tais como recolocação ou marketing profissional. A minha grande dica é que 2008 não deverá ser um ano de acomodação. É um ano que irá favorecer quem acredita em si mesmo e no seu trabalho e coloca mãos à obra.

Existem formas de tornar uma empresa "energeticamente" funcional? Essas energias influenciam na produtividade de funcionários e na conquista de resultados? O que fazer para manter o ambiente agradável sempre?

Veja que nos últimos anos as pessoas procuraram intensamente terapias e o que pudesse melhorar suas vidas pessoais. Começaremos a despertar para a qualidade de vida também no trabalho. Só para citar um único aspecto, repare em quantas pessoas hoje conhecem melhor suas disfunções psíquicas e, com isto, estão sendo mais adequadamente tratadas, conseguindo levar uma vida normal, integradas à sociedade. Houve uma revolução silenciosa neste ponto. Nunca se conheceu tanto sobre bipolaridade, distúrbios da alimentação, dentre outros assuntos. Mas eu não creio que isto já tenha chegado no ambiente de trabalho. Ainda vemos condições que, se não são insalubres, são bastante primárias, a começar por muitos ambientes físicos, com iluminação inadequada (e iluminar demais também se incluiria nisso), paredes brancas sem graça, móveis de escritório, nenhum toque mais aconchegante, como um belo quadro, uma planta, enfim, algo que quebre isto. Outra coisa: em nenhum lugar se come tão mal quanto nos locais de trabalho. As pessoas consomem balas, chocolates, salgadinhos, trocam almoços por sanduíches no escritório, enquanto continuam a atender telefones. Pode parecer uma grande vantagem não parar, mas não é vantagem nenhuma. Pelo contrário, produz profissionais mais agitados, distraídos, que acabam por errar mais. Por isto, minha principal recomendação é: vamos saber quando parar. Vamos tirar meia hora que seja para almoçar, mas sair do escritório, desligar o celular e depois voltar. Vamos de vez em quando levantar, alongar um pouco, ir até a janela, descontrair. Pode soar insólito, mas uma grande melhora na qualidade no trabalho aconteceria se nas empresas houvesse uma sala com cores e música suaves, para fazer um pouco de yoga ou meditação, nem que apenas por vinte minutos. Naturalmente, isto teria de ser incentivado, como é a ginástica laboral, muitas vezes administrada por empresas terceirizadas. Se não houver incentivo, o indivíduo continua a ficar horas na sua cadeira, sem se alongar, sem checar a sua postura. Há uma associação muito perniciosa entre trabalho e maus hábitos, como tomar muito café, por exemplo.

O ano que vem será favorável para a troca de empregos, negociações de salários e promoções? Ou será um ano de grande esforço e pouco retorno? De desarmonia?

É um ano muito bom para promoções. O profissional esforçado estará em condições de alçar novos vôos. Entretanto, não posso dizer que isto vá estar livre de riscos. Será importante ter um 'plano B', saber o que se está fazendo e o que terá de ser oferecido em contrapartida. O produto visão, estratégia, planejamento, capacidade de gerir estará altamente valorizado. Por outro lado, no segundo semestre, sobretudo nos três últimos meses, teremos riscos de grandes cortes em empresas, e também será uma época em que governos poderão estar sofrendo forte oposição. Sinto que será um ano ambivalente, pois muita gente irá se dar bem e crescer, com viradas para cima, mas também teremos instabilidade no segundo semestre. Não haverá posições asseguradas, principalmente de quem é muito confiante de que é insubstituível. E 2008 vai ser o início, ainda suave, de um período em que governos e empresas que estiverem gastando demais entrarão na linha. Outra coisa: vamos ver as sujeiras corporativas emergirem a partir de 2008. Digamos que o filme 'O Jardineiro Fiel' esteja sintonizado com algo que irá ocorrer nos próximos dezesseis anos. Todas as práticas corporativas abusivas vão ser descobertas, com muita coisa vindo à tona.

Que signos serão mais beneficiados profissionalmente?

Nota do Editor - Como escreveu para leigos, e como a entrevistadora utilizou referências a signos solares, Vanessa Tuleski evitou detalhar aspectos envolvendo outros planetas. Contudo, é evidente que a energia terráquea de 2008 trabalha a favor não apenas de quem tenha Sol ou Ascendente em signos de Terra, mas também outros fatores pessoais do mapa (Meio do Céu, Lua etc.). O destaque para Capricórnio decorre do trânsito de Júpiter pelo signo; os testes para Virgem dizem respeito ao trânsito de Saturno, que exige disciplina, seriedade e algum sacrifício; e o bom momento para Touro é conseqüência dos trígonos que fatores natais neste signo receberão de Júpiter e Saturno em trânsito. Contudo, quem tenha fatores importantes do mapa na faixa de 20º a 25º de Touro, especialmente o Sol (daí a referência aos nascidos entre 11 e 15 de maio), sofrerá simultaneamente a quadratura de Netuno transitando em Aquário, sempre um fator de confusão, dispersão ou dificuldade de definir um foco na vida profissional.

Um ano brilhante para quem tem Sol ou Ascendente em Capricórnio. Um ótimo ano para taurinos (com menor intensidade para os nascidos entre 11 e 15 de maio) ou quem tem Ascendente em Touro. Em menor escala, Câncer e Escorpião serão beneficiados. Já os virginianos terão de exigir a base para uma nova fundação, e para muitos isto já começou (desde setembro de 2007). Serão os maiores testados neste período, tendo de separar o joio do trigo e se estruturarem.

Você sabe dizer se haverá uma época melhor do ano para uma virada na carreira? Por quê?

Temos no mês de janeiro um bom período para questões profissionais, mas envolvem mais continuidade, seguir dentro de uma linha já conhecida, do que dar uma virada. O mês de maio será interessante para viradas, que serão feitas com uma boa margem de segurança, visto que o Sol estará em Touro, enquanto o planeta das oportunidades, Júpiter, estará em bom aspecto com o das mudanças, Urano. Será um bom mês para ficar atento às possibilidades de mudança. O final do ano, de outubro em diante, também poderá proporcionar viradas, mas estas poderão envolver mais riscos ou alterações mais radicais, como abrir mão de parte da segurança e previsibilidade para alçar vôo. Vai ter muita gente trocando de atividade e emprego neste período, seja por vontade própria ou por movimentos no mercado. O frio na barriga será maior do que em maio. É comparável a alguém que troca um emprego seguro por dar consultoria ou abrir uma empresa própria. Ou há muito sucesso ou a pessoa perde capital e tem de voltar a bater na porta do seu empregador. Mas é bom lembrar que o sucesso dificilmente existe sem o risco.

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