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Um olhar brasileiro em Astrologia
 Edição 113 :: Novembro/2007 :: -

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CONFIRMANDO PREVISÕES EM ASTROLOGIA ESPORTIVA

São Paulo, campeão brasileiro de 2007

Fernando Fernandes

Ganhando fora de casa

"As vitórias decisivas serão alcançadas em terreno adversário."

Faltando três rodadas para o término do campeonato, os números do São Paulo eram os seguintes:

  • Jogos em casa: 18 partidas - 13 vitórias, 2 empates e 3 derrotas;
  • Jogos fora de casa: 15 partidas - 9 vitórias, 5 empates e 3 derrotas.

Estatisticamente, não é muito comum, mesmo em equipes campeãs, um desempenho tão positivo no campo do adversário.

A propósito, diz matéria do site da ESPN Brasil, canal de TV a cabo especializado em esportes:

Entre a 12ª e a 28ª rodada da competição, foram 16 partidas que fizeram com que o Tricolor desbancasse o até então poderoso Botafogo, assumisse de vez a ponta da classificação e levasse o título simbólico do 1º turno. (...)

No período, os resultados positivos diante dos adversários diretos na briga pelo título foram fundamentais - e quase todos obtidos fora de casa, como contra Botafogo no Maracanã, Grêmio no Olímpico, Vasco em São Januário e Palmeiras no Palestra Itália. (http://espnbrasil.uol.com.br, 31.10.2007)

Violência dentro e confusões fora de campo

"Alguns pontos preciosos, ou vantagens indiretas [para o clube campeão], deverão vir do tapetão. (...) A oposição Saturno-Netuno é um aspecto frio, que nada tem a ver com a vibração natural de um domingo de futebol. Indica um campeonato onde cartolas autoritários e manipulações de bastidores podem se sobrepor aos resultados obtidos em campo. Há risco, portanto, de partidas anuladas, resultados fortemente afetados por erros de arbitragem, muita movimentação no tapetão, enfim, roubando o brilho que deveria ser do craque dentro das quatro linhas."

O São Paulo não se beneficiou diretamente de nenhuma armação, mas teve ganhos indiretos em função das punições infligidas a seu maior adversário até o final do primeiro turno: o Botafogo, do Rio de Janeiro, clube que foi obrigado a disputar uma partida com portões fechados e teve, em 25 de julho, um de seus principais jogadores, Dodô, suspenso por 120 dias por motivo de doping. Tal fato trouxe à tona suspeitas, levantadas pela própria esposa de Dodô, de que todo a equipe do Botafogo estivesse passando por um tratamento com substâncias proibidas, com a conivência do departamento médico do clube.

Contudo, mais sérios ainda foram os seguidos erros de arbitragem que tiraram alguns pontos preciosos do clube carioca, como no jogo com o Figueirense, de Santa Catarina, em maio:

Os gols do Botafogo mal anulados na partida contra o Figueirense resultaram na suspensão da auxiliar Ana Paula Oliveira. (...) Houve pelo menos dois equívocos que redundaram em prejuízo ao Botafogo. (http://esporte.uol.com.br, 24/5/2007)

Como punição, a bela bandeirinha Ana Paula Oliveira acabou excluída dos jogos do campeonato brasileiro. Em compensação, virou matéria de capa da revista Playboy, para deleite do público masculino - exceto dos torcedores do Botafogo, é claro.

Meses depois, nova partida contra o Figueirense e novo prejuízo para o Botafogo:

Um pênalti não marcado e um gol em impedimento foram decisivos no empate em 1 a 1 do Botafogo com o Figueirense, neste domingo (...). O prejudicado, duplamente, foi o Alvinegro carioca, que volta para casa com apenas um ponto. (...) Com o resultado, o clube da Estrela Solitária (...) vê o São Paulo se distanciar na ponta, agora sete pontos à frente. (http://china.goal.com, em 13/8/2007)

Outros rivais do São Paulo também sofreram com arbitragens infelizes, como atesta o site Globo Online:

No Maracanã, pênalti claro para o Goiás. Vasco reclama do juiz em Recife. No sábado, o Colorado vence com penalidade inexistente. No Rio, gol irregular dá empate ao Grêmio. (Globo Online, 26/08/2007)

Outro clube que se considerou vítima de más arbitragens foi o Fluminense, conforme o desabafo de seu técnico, Renato Gaúcho:

"Se não fossem alguns erros de arbitragem, o Fluminense teria mais 10 pontos na tabela", ressaltou Renato. Pelas contas do treinador, sem os erros da arbitragem, o time assumiria a vice-liderança do Brasileiro, com 47 pontos. (http://esportes.terra.com.br, 11/9/2007)

Bruxos e místicos?

 

Dois dias antes do início do Campeonato Brasileiro, uma repórter do jornal Lance!, especializado em esportes, telefonou pedindo uma entrevista sobre as perspectivas da competição que se iniciava. A princípio resisti, já que matérias deste tipo costumam descambar para a galhofa: astrólogos são tratados como bruxos e colocados lado a lado com "sensitivos" de todo tipo, numa promiscuidade de técnicas que não contribui em nada para a boa imagem da Astrologia.

O que me fez mudar de idéia foram, além da insistência da repórter, sua suposta amizade com Waldemar Falcão (se é amiga do Mazinho deve ser confiável, pensei) e a promessa formal de que não utilizaria no artigo expressões como esotérico, místico ou vidente, assim como não misturaria Astrologia com técnicas divinatórias pertencentes a outras linguagens. Para maior segurança, mandei o texto por escrito, acompanhado de todos os senões e recomendações.

Em vão: no dia 12 de maio o jornal Lance! foi às bancas com uma matéria que juntava no mesmo saco Astrologia, baralho cigano e búzios e chamava a todos nós de "videntes" e "especialistas" - assim mesmo, entre aspas. Contudo, mesmo um tanto estropiado aqui e ali, parte do texto original estava lá, o suficiente para traçar com clareza o perfil do campeão brasileiro de 2007. Mas fica a pergunta: até quando continuaremos sendo tratados como bruxos por jornalistas mal informados e editores sensacionalistas?

Fernando Fernandes

Outros problemas ainda mais graves tumultuaram o campeonato e às vezes ganharam mais destaque do que o próprio resultado das partidas dentro de campo:

Lori Sandri sai de campo algemado
Treinador invade o gramado e é preso por desacato à autoridade
No final do primeiro tempo da partida entre Sport e América-RN (...) o treinador empurrou um dos policiais (...) e foi preso em flagrante. (http://globoesporte.globo.com, 17/6/2007)

No mais, foi um campeonato fértil em acontecimentos violentos, que geraram punições nos tribunais esportivos, com suspensão de jogadores e perda de mando de campo de alguns clubes. Várias dessas suspensões foram abrandadas ou anuladas por efeito de recursos, confirmando a idéia de uma competição onde articulações de cartolas (dirigentes esportivos) e advogados teriam papel proeminente. Para entender por quê, basta observar quatro aspectos do mapa da abertura: Júpiter (significador de dirigentes e advogados) no Ascendente; Netuno (escândalos e manipulações) em posição angular; e ainda Marte em quadratura com Plutão e Júpiter em quadratura com Urano, aspectos que, por envolverem a casa 5 (esportes), falam de violência associada à competição.

O caso mais emblemático parece ter sido o do lateral-direito Coelho, do Atlético Mineiro, punido por 120 dias (punição depois reduzida para apenas cinco jogos) por uma agressão muito violenta ao meia Kerlon, do Cruzeiro. O argumento de Coelho é que Kerlon o havia humilhado ao aplicar-lhe o chamado "drible da foca". Seria, portanto, uma espécie de legítima defesa frente a uma "agressão moral". O mesmo argumento poderia ser utilizado por qualquer zagueiro truculento para quebrar as pernas de Ronaldinho Gaúcho, Kaká ou Robinho...

Conclusão

Muitos astrólogos brasileiros - inclusive o autor deste artigo - já passaram pela frustração de fazer prognósticos para eventos esportivos e depois descobrir que trabalhavam com dados imprecisos ou pouco confiáveis. Saber exatamente quando nasceram os clubes brasileiros é uma tarefa ingrata, já que os próprios clubes não têm preocupação em preservar sua memória (salvo algumas honrosas exceções). Neste sentido, a técnica aqui apresentada, baseada na análise do mapa do início da competição, tende a apresentar resultados mais sólidos. Vale a pena testá-la um pouco mais.

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